O dia dedicado a Santo Amaro, 15 de Janeiro, será assinalado pela Sé de Braga com três serviços eucarísticos.

Durante a manhã, serão celebradas eucaristias às 08h30 e às 11h30. O período da tarde é marcado pela oração do rosário às 17h00 e pela eucaristia com início marcado para meia hora depois.

Amaro, também conhecido como Mauro, nasceu em Roma, no séc. VI, no seio de uma família abastada de senadores. Foi entregue aos cuidados de S. Bento de Núrcia aos 12 anos, tornando-se um modelo de afeição e solicitude.

Em Subiaco, município italiano da região de Lácio, da província de Roma, S. Bento funda vários mosteiros e vive durante algum tempo antes de seguir para o Monte Cassino, a sul de Roma.

Antes dessa mudança, S. Bento teve uma revelação que o alertou para a queda de um jovem monge, S. Plácido, na represa de Subiaco. Chamando Amaro, disse-lhe: “Irmão Amaro, vai depressa procurar Plácido, que está prestes a afogar-se”. Amaro apressou-se em direcção à represa, correndo sobre a água para salvar Plácido sem se aperceber que tinha saído da terra firme. Quando deu conta do sucedido, Amaro atribuiu o milagre a S. Bento.

Exemplar no amor à oração e ao silêncio, Santo Amaro cumpria na perfeição o ideal monástico, sendo apontado pelos seus contemporâneos como o herdeiro espiritual de S. Bento. Quando S. Bento partiu para o Monte Cassino, foi Santo Amaro que o substitui em Subiaco.

É também atribuído a Santo Amaro a implantação do instituto beneditino na Gália, criando o primeiro mosteiro beneditino em França, a Abadia de Glanfeuil, a este de Angers, no vale de Loire.

Santo Amaro morreu por volta do ano 584.