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DACS com Agência Ecclesia | 3 Mai 2021
Papa Francisco aprova canonização de Carlos de Foucauld
Carlos de Foucauld foi recordado por Francisco na encíclica ‘Fratelli Tutti’ pelo seu ideal de “identificação com os últimos, os mais abandonados no interior do deserto africano”.
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O Papa Francisco aprovou esta segunda-feira a canonização de Carlos de Foucauld. Outros seis beatos católicos tiveram também a sua canonização aprovada no consistório público que ocorreu no Vaticano. A data da cerimónia de canonização está dependente da evolução da pandemia.

Carlos de Foucauld foi morto aos 58 anos por um grupo armado na zona argelina do Saara. O religioso francês, que ficou conhecido como o “irmão universal” pela sua vivência como monge eremita no deserto, em respeito pelas outras religiões, foi beatificado a 13 de Novembro de 2005 na Basílica de São Pedro, pelo cardeal português D. José Saraiva Martins, então prefeito da Congregação para as Causas dos Santos.

Nascido em Estrasburgo, na França, em 1858, o religioso empreendeu em 1883 uma expedição no deserto de Marrocos que lhe valeu a medalha de ouro da Sociedade de Geografia. Converteu-se ao catolicismo em 1886 e foi ordenado sacerdote em 1901 em Viviers, tendo decidido partir para Beni-Abbès, no deserto argelino, perto da fronteira com Marrocos.

Carlos de Foucauld acompanhou militares pelas montanhas do Hoggar, junto dos Tuaregues, um povo nómada natural do norte de África. Em 1909 regressou a Tamanrasset, onde ficou até à sua morte, apesar da instabilidade provocada pela I Guerra Mundial. Foi sequestrado por um grupo de rebeldes e assassinado por um grupo de tuaregues senussi.

A sua vida deu origem a dez congregações religiosas, entre as quais as fraternidades dos Irmãozinhos e Irmãzinhas de Jesus, criadas depois da sua morte.

Carlos de Foucauld foi recordado por Francisco na encíclica ‘Fratelli Tutti’ pelo seu ideal de “identificação com os últimos, os mais abandonados no interior do deserto africano”.

A Igreja Católica vai ter ainda como novos santos o beato Lázaro, mártir indiano do século XVIII, conhecido por Devasahayam Pillai; César de Bus (1544-1607, França), sacerdote e fundador da Congregação dos Padres da Doutrina Cristã; Luís Maria Palazzolo (1827-1886), que fundou as Irmãs dos Pobres, também conhecido como Instituto Palazzolo; Justino Maria Russolillo (1891-1955), sacerdote, fundador da Sociedade das Divinas Vocações e da Congregação das Irmãs das Divinas Vocações; da Beata Maria Francisca de Jesus (nascida Anna Maria Rubatto, 1844-1904), fundadora das Irmãs Terciárias Capuchinhas de Loano, que nasceu em Carmagnola (Itália) e morreu em Montevidéu (Uruguai); e Maria Domenica Mantovani (1862-1934, Itália), co-fundadora e primeira Superiora Geral do Instituto das Pequenas Irmãs da Sagrada Família.

A canonização é a confirmação, por parte da Igreja Católica, de que um fiel católico é digno de culto público universal e de ser dado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.

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