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DM - Rita Cunha | 19 Mar 2023
Centenas de bracarenses caminharam em defesa da vida
Iniciativa organizada pela In Família decorreu em dez cidades em simultâneo
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  © DM

Centenas de bracarenses participaram, na tarde de ontem, dia 18 de março, da Caminhada pela Vida que se realizou em Braga, à semelhança de outras nove capitais de distrito de todo o país. Com ponto de partida e chegada na Avenida Central, os participantes, desde crianças a idosos, manifestaram-se a favor da vida envergando faixas que diziam “Toda a vida tem dignidade”, “Escolhe a vida” e “Cuidar é uma prova de amor ao outro”.

Minutos antes do início da iniciativa, Eva Almeida, presidente da In Familia, a entidade organizadora, explicou que esta caminhada visou apelar para o direito à vida. “Temos consciência de que há muitas ofensas à vida humana, nomeadamente nas opções políticas e económicas do país e vemos, neste momento, uma fome desenfreada em aprovar a lei da eutanásia, para além de que já se discute o alargamento dos prazos para o aborto livre”, disse, salientando que “muitos portugueses não concordam com estas posições”.

Segundo a responsável, “aquilo que se espera de uma sociedade e de um Parlamento é que se defenda a vida, que se mobilize a sociedade para o bem de cada um e isso passa sempre pela promoção da vida, em apoiar os mais frágeis”. “Perante uma grávida em dificuldades não lhe podemos dizer que aborte, mas que tem muitas opções e que temos ajuda”, exemplificou, mostrando-se contra a ideia de “matar um bebé inocente dentro da barriga da mãe só porque aquela senhora está numa situação de fragilidade”.

De acordo com Eva Almeida, urge “dar resposta”, que passará sempre “por uma cultura da vida, desde a conceção até à morte natural”.

Em declarações ao Diário do Minho, a responsável defendeu que “a resposta não pode ser nunca promover uma cultura do descarte”, devendo existir “uma sociedade virada para a solidariedade, para a paz e para a entreajuda”. 

“Somos seres humanos, a nossa vida é o bem mais inestimável que temos, é um dom que pelo qual devemos agradecer todos os dias e temos de preservá-lo, celebrar a vida e, sobretudo, ajudar os mais frágeis e isso não é descartá-los quando dão trabalho», vincou.

Também o presidente da Assembleia-Geral da In Familia, Fernando Almeida, destacou a importância de “todos sermos defensores da vida”. 

“Para nós a vida é um dom e é sagrada e absolutamente intocável como defende, e bem, a Constituição da República Portuguesa. Por isso fazemos questão de fazer valer este princípio e de apelar a toda a gente para que se junte a nós nesta defesa incondicional”, referiu.

Fernando Almeida sustentou ainda que “a questão da interrupção voluntária da gravidez e da eutanásia nem se coloca” já que “um bebé concebido é uma vida humana e tem o direito de nascer”, sendo que “o mesmo se aplica aos idosos em fim de vida, que têm o direito a viver com toda a dignidade até ao fim”.

Esta foi a 10.ª Caminhada pela vida organizada pela In Familia. Na última edição participaram em Braga entre 500 a 600 pessoas, número que deve ter-se repetido ontem.

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