O Cabido Primacial de Braga está desde ontem mais rico com a inclusão de dois novos cónegos (pe. Avelino Amorim e pe. Luis Miguel Rodrigues) e com as nomeações de cónego arcipreste (pe. Manuel Joaquim Costa) e cónego mestre-escola (pe. Joaquim Félix Carvalho). Aos novos cónegos, sacerdotes e bispos presentes, bem como a toda a assembleia laical participante da celebração, o Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga pediu que refletissem «o modo» como exercitam os seus ministérios e que reforçassem o compromisso do «serviço» por uma «evangelização» com «sentido missionário».

Lembrando que a vida sacerdotal é «um misto de sofrimento» e de uma «paixão que revitaliza a Igreja», o prelado salientou que «tudo o que a Igreja tem de estrutura está ao serviço para que resplandeça Jesus Ressuscitado».

Olhando com especial atenção para as alas que compõem o altar-mor da Sé de Braga, D. Jorge Ortiga apontou que o Cabido existe «para zelar» pela Catedral, mas que, acima de tudo, se assume como um «colégio de consultores» do Bispo Diocesano.

«Hoje, nesta igreja-mãe, o que ocorre não é apenas um processo reorganizacional», alertou o prelado. «Não se trata de carreirismos, mas de cumprir a missão de serviço numa Igreja que percorre os caminhos traçados por Jesus Cristo», salientou.

«Devemos estar marcados pelos critérios de Jesus e não pelos critérios do mundo», prosseguiu D. Jorge Ortiga, apontando como necessário que o Cabido promova «a evangelização da cultura e pela cultura». 

«A cultura para nós deve ser a do serviço, da alegria e do sacrifício», acentuou, acrescentando que as iniciativas do Cabido devem ter «o selo da cultura» e revelar uma «cultura que mostra a beleza de Deus».