Arquidiocese de Braga -

\nA Igreja, desde tempos imemoráveis, celebra uma semana antes do Natal, a festa da Expectação do Parto da Santíssima Virgem, vulgarmente conhecida por Nossa Senhora do Ó. As imagens da Senhora representavam-na grávida e só o Concílio de Trento proibiu essa figuração. A liturgia de Braga manteve até há poucos anos essa festa, dia 18 de Dezembro. No quarto domingo do Advento - início da novena de Natal - nas paróquias ou por arciprestados, o Departamento Arquidiocesano da Pastoral Familiar propõe uma celebração comunitária para as famílias nomeadamente as mulheres grávidas em que será feita a bênção das mães e dos filhos que nascerão. A invocação da Expectação do Parto ajuda-nos a compreender o imenso valor da vida não nascida. O Menino está já presente e a Virgem, Sua Mãe, merece-nos todo o respeito e veneração por isso mesmo. Ela acolhe, ainda que O não vejamos, o Salvador, o nosso Salvador. Aquele ventre dilatado de Maria, é o primeiro sacrário de Jesus. Aí Ele está sob a forma de um bébé ainda não nascido. Ele já é, aí, o Redentor, o Verbo Encarnado. Em tempo de ataque à vida humana não nascida, faz todo o sentido celebrar Maria que, expectante, aguarda o nascimento do Filho. Por isso importa voltar a festejar Nossa Senhora do Ó, na Expectação do Parto. Sugere-se que cada comunidade paroquial ou outra aproveite a ocasião para sublinhar o valor do dom da vida. Por isso, o Departamento apresenta algumas sugestões litúrgicas e para oração familiar disponíveis na Internet (ver - www.diocese-braga.pt - downloads). Esta proposta pretende responder ao desafio da vida assumida, procurando uma envolvência mais humana, fraterna e comunitária de quantas e quantos aceitam o dom dos filhos como graça de Deus e compromisso regenerador da vida social. As sugestões indicadas são-no a mero titulo de exemplo. A criatividade de cada comunidade poderá fazer nascer outras até mais interessantes e motivadoras… Mas que em nenhuma comunidade se desperdice a ocasião de promover a vida humana, o respeito pela vida não nascida. Celebrar a vida é um imperativo da Nova Evangelização a que todos somos chamados. Departamento Arquidiocesano da Pastoral Familiar