Arquidiocese de Braga -
24 agosto 2011
PARQUE DA PONTE " ESCLARECIMENTO

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Colaborador
Tendo em conta as últimas notícias vindas a público sobre o "Parque da Ponte", concretamente no Jornal "Diário do Minho", nas suas edições de 15 e 18 de Agosto; tendo em conta as recentes movimentações que naquele espaço se vêm verificando e o que na opin
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Tendo em conta as últimas notícias vindas a público sobre o “Parque da Ponte”, concretamente no Jornal “Diário do Minho”, nas suas edições de 15 e 18 de Agosto; tendo em conta as recentes movimentações que naquele espaço se vêm verificando e o que na opinião pública vai correndo; esclarecemos:
1) Desde tempos imemoriais que a Arquidiocese de Braga é detentora dos terrenos genericamente conhecidos como “Parque da Ponte”, nestes se incluindo a Capela de S. João, Adro e Logradouro, imagens, cruzeiros, coreto e farto coberto arbóreo;
2) Informalmente noticiada de que se iriam realizar obras naquele Parque, a Arquidiocese de Braga:
a) relembrou à Câmara Municipal de Braga a convicção fundada de ser detentora dos terrenos;
b) apresentou os documentos em que baseia a sua convicção;
c) solicitou à Câmara Municipal apresentasse documentos capazes de contrariar as convicções da Arquidiocese, antes que desse início a qualquer obra;
d) não se iniciassem as obras antes de definida a questão da propriedade;
3) Sem prejuízo do afirmado, a Arquidiocese de Braga vê com bons olhos obras que requalifiquem e embelezem o “Parque da Ponte”, desejando que o mesmo seja fruído pela Comunidade Local, como tem feito em tantos lugares, numa consciente responsabilidade na linha do bem comum;
4) Só que tais benfeitorias terão que realizar-se no quadro do respeito pela legítima propriedade, em condições devidamente protocoladas e, de modo particular, dialogadas;
5) A Arquidiocese de Braga reafirma, peremptoriamente, a sempre manifesta vontade de diálogo com a Autarquia Local;
6) Por agora, e face às atitudes assumidas pela Autarquia Local, nada mais restou à Arquidiocese de Braga – com muito pesar e tristeza, pois que o progresso, o bem-estar e a qualidade de vida dos bracarenses são ponto de honra para a Arquidiocese – que recorrer aos Tribunais, a fim de assegurar a verdade e a legalidade;
7) Sendo certo que as atitudes que a Arquidiocese se viu compelida a tomar resultam também do respeito para com as determinações canónicas e para com os nossos antepassados, estes a merecerem gratidão e fidelidade, não tendo sido certamente de somenos o sacrifício, a dedicação e a generosidade que mostraram para com a Igreja, colocando o “Parque da Ponte” ao serviço da Igreja e, por esta, ao serviço de todos.
Braga, 24 de Agosto de 2011
Cón. José Paulo Leite de Abreu
Vigário Geral e Presidente da Comissão Arquidiocesana Para os Bens Patrimoniais
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