Arquidiocese de Braga -
24 janeiro 2014
ARQUIDIOCESE CONVIDADA A REZAR PELO POVO DA UCRÂNIA
A pedido da Capelania dos Imigrantes Ucranianos Católicos de Rito Bizantino em Portugal, D. Jorge Ortiga convida as comunidades da Arquidiocese a incluírem nas suas orações esta intenção particular pelo povo da Ucrânia, que vive em tensão social.
Desde há dois meses que o povo ucraniano se tem vindo a manifestar no sentido de reivindicar a paz e o respeito pelos direitos humanos, sociais, culturais e religiosos, que permitam a promoção de uma vida melhor na Ucrânia. Contudo, destas manifestações de paz não tem surtido resultados positivos, visto o governo se mostrar completamente surdo e indiferente às reivindicações do povo ucraniano expressas nas manifestações. A única coisa que o governo tem feito, até ao presente, foi ordenar uma repressão violenta das forças policiais e de segurança contra os cidadãos ucranianos, tendo já, vitimado 5 cidadãos, escreve o Pe. Ivan Hudz, Coordenador Nacional da Capelania dos Imigrantes Ucranianos Católicos de Rito Bizantino em Portugal, em nota enviada à Arquidiocese.
Devido a estes acontecimentos e havendo em Portugal uma grande Comunidade Ucraniana, partilhando não apenas o espaço geográfico comum mas, acima de tudo, uma pertença aos valores universais do Cristianismo, atendendo a esta comum partilha de fé em Cristo, é com extremo respeito que vimos pedir-lhe, em nome da Capelania e do povo ucraniano, alguma iniciativa de oração e comunhão com a Comunidade Ucraniana residente em Portugal, nestes dias que queremos que sejam de oração pela PAZ na Ucrânia.
Os cristãos, mais do que nunca, devem ter plena consciência da sua identidade histórica, e devem procurar viver uma fidelidade radical aos ensinamentos do Evangelho, expressos em valores como a paz, a caridade e a denúncia de situações de opressão e de injustiça. Por isso, para além da sua preciosa oração, pedimos para que seja divulgado este nosso pedido de oração, junto das comunidades paroquiais, comunidades de vida consagrada e movimentos eclesiais, de modo a que seja promovida uma corrente de oração que reflita uma verdadeira comunhão entre a Igreja de Portugal e da Ucrânia e, assim, unidos pela oração poderemos ser denúncia desta situação opressiva e injusta que fustiga o povo ucraniano, conclui o coordenador nacional da Capelania dos Imigrantes Ucranianos.
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