Arquidiocese de Braga -

“Fé celebrada” foi o mote para um encontro de formação dirigido aos pais e encarregados de educação dos alunos do Externato Paulo VI, que se realizou na sexta-feira à noite, no auditório do estabelecimento de ensino. O tema foi abordado pelo cónego José Paulo Abreu.

Num ambiente descontraído, o sacerdote fez um percurso pelos sacramentos que marcam o início da «aventura cristã», da «aventura da fé»: Batismo, Reconciliação e Eucaristia.

Este foi um momento de preparação para a Primeira Comunhão, que os alunos do 3.º ano do Externato vão celebrar no início de maio.

O cónego José Paulo Abreu salientou a importância da Eucaristia, lembrando que, «ao comungarmos, nos transformamos em “sacrário”, em morada de Deus. Somos “sacrário” de carne e osso; Deus faz a sua morada no coração de cada um. Cada um é habitação de Deus», frisou.

«Se as famílias de sangue se reúnem e sentem essa necessidade, a família de Deus também se reúne». Daí a importância da Eucaristia.

O cónego José Paulo Abreu falou sobre as diferentes partes da Missa, e salientou a importância de a Eucaristia «continuar» depois da celebração em si, na vida de cada um. Dirigindo-se particularmente aos pais dos alunos que vão fazer a Primeira Comunhão, o orador considerou este momento de formação como um passo importante de «preparação de um acontecimento nobre, importante e dignificante. Os grandes acontecimentos preparam-se e por isso estamos aqui. Este é um acontecimento importante para os filhos, mas também para os pais».

A propósito do Batismo, o sacerdote falou sobre os principais símbolos associados à celebração deste sacramento e lembrou que «ser santo significa ser perfeito no amor com Deus e o mundo».

Para marcar o encerramento do 2.º período letivo, o Externato Paulo VI promoveu, no sábado à tarde, a encenação da via-sacra, pelos alunos e professores do estabelecimento de ensino. Os responsáveis pretenderam que, através de gestos e palavras, este fosse um verdadeiro momento de oração.

No auditório do Externato, que estava repleto, viveu-se um ambiente de interioridade. A encenação das várias Estações foi acompanhada por reflexões, orações e preces, relacionadas com as realidades atuais, nomeadamente o respeito pela vida, desde a conceção à morte natural.

Na ocasião foram recordadas as «vítimas de uma cultura de morte», nomeadamente as mulheres que se prostituem, as famílias na miséria, os doentes, os emigrantes, os jovens desempregados, as minorias tratadas com preconceito e as pessoas que se encontram à margem da era digital.