Arquidiocese de Braga -
26 maio 2014
PEREGRINAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA ABADIA
O bispo auxiliar de Braga, D. António Moiteiro, desafiou ontem o Arciprestado de Amares à criação de uma «escola de fé e de «pontos de encontro físicos e humanos» que funcionem como centros de espiritualidade». D. António Moiteiro, que falava aos fiéis na
O bispo auxiliar de Braga, D. António Moiteiro, desafiou ontem o Arciprestado de Amares à criação de uma «escola de fé e de «pontos de encontro físicos e humanos» que funcionem como centros de espiritualidade».
D. António Moiteiro, que falava aos fiéis na celebração da Eucaristia após a peregrinação ao Santuário da Nossa Senhora da Abadia, em Amares, defendeu um empenho no anúncio do Evangelho e enumerou um conjunto de orientações para os próximo anos, desenvolvidas numa folha pastoral entregue no final da celebração aos presentes.
Uma destas orientações é a criação, no Arciprestado, de pontos de encontro para momentos de oração, aconselhamento, celebração da conciliação e retiros espirituais, assim como de uma escola de fé, composta por três dimensões: formação bíblica, para ministérios litúrgicos; aprofundamento doutrinal «para dar razões da nossa fé»; e caridade.
Nesta última dimensão, defendeu a criação, promoção e valorização, em cada comunidade ou unidade pastoral, de grupos de ação sócio-caritativa. «Precisamos de aprofundar a fé porque a ignorância da palavra de Deus é a ignorância de Cristo», alertou.
A assiduidade e participação na eucaristia dominical do dia da Ressurreição do Senhor foi outro dos desafios lançado pelo bispo auxiliar de Braga. «Se queremos fortalecer a fé e que as nossas paróquias sejam de famílias cristãs, o encontro dominical tem de ser uma exigência que brota da nossa fé», referiu.
Referindo-se à peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora da Abadia, que juntou largas centenas de fiéis, D. António Moiteiro vincou que esta decorreu «numa circunstância especial, ainda imbuída daquele espírito que procuramos incutir nas visitas pastorais no Arciprestado de Amares», que decorreram entre os meses de janeiro e março.
«É com alegria que vejo aqui muitas pessoas com as quais me encontrei ao longo dessas visitas», referiu, congratulando-se com o facto de se terem apresentado na celebração todas as paróquias do Arciprestado, assim como as de Parada de Bouro, Vieira do Minho e Valdozende.
O bispo auxiliar fez uma referência particular ao Espírito Santo, que é «como que o dedo de Deus que escreve no coração de cada um de nós», ajudando-nos a «recordar tudo o que Jesus disse, o que nos guiará para a verdade total e o que nos vai guardar».
«O Espírito Santo é o defensor mas também é aquele que renova o coração de cada um de nós para sermos verdadeiros discípulos de Jesus», concluiu.
D. António Moiteiro aproveitou também para deixar uma palavra de estímulo à Confraria da Nossa Senhora da Abadia que, «com o seu trabalho e dedicação», se tem empenhado para que o Santuário seja um centro de vida espiritual, missão que se estende a todos.
«O cuidado deste Santuário é, de facto, sinal do amor a Nossa Senhora e um compromisso para que o Evangelho agora possa ressoar de um modo diferente», disse.
Por fim, o bispo auxiliar pediu a Nossa Senhora da Abadia que «ajude a discernir os sinais dos tempos, a presença do Espírito Santo», e que todos possam dizer “Faça-se em mim segundo a sua palavra”.
Finda a missa campal, muitos aproveitaram oa área envolvente do Santuário para descansar e passear.
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