Arquidiocese de Braga -
27 maio 2014
ARQUIDIOCESE RECORDA D. EURICO DIAS NOGUEIRA
«Sufragar D. Eurico é sair daqui com o desejo de continuar a renovação desta Igreja que tem de estar, permanentemente, aberta ao Espírito Santo», defendeu D. Jorge Ortiga na homilia da Missa de 7º dia em sufrágio de D. Eurico Dias Nogueira, ontem na Sé Ca
A Igreja diocesana deve «viver ao ritmo do Vaticano II e não ser uma Igreja que enterrou o concílio», afirmou ontem o Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, na homilia da Missa de 7º dia em sufrágio de D. Eurico Dias Nogueira, que ontem juntou centenas de fiéis na Sé Catedral de Braga.
«É bom que os leigos despertem para esta realidade e é bom que os sacerdotes não se deixem instalar, para que, todos juntos, caminhemos a este verdadeiro ritmo de ser Igreja», afirmou o prelado na presença de boa parte do Cabido da Sé e de outros membros do clero.
D. Jorge Ortiga evocou o facto do falecido Arcebispo emérito de Braga ter sido «o último bispo português que participou no Concílio Vaticano II» e de ter impulsionado «o Sínodo Diocesano», ambos partilhando como «grande orientação a renovação da Igreja, que quer viver aqui e agora e na perenidade».
O Arcebispo Primaz salientou que o Concílio Vaticano II «confirmou a necessidade da renovação da Igreja» e que o Sínodo Diocesano «apelou também a essa renovação a partir da paróquia e do entusiasmo e alegria de uma Igreja que quer ser fiel ao Espírito».
Aludindo que os cristãos estão no mundo mas não são do mundo, D. Jorge Ortiga frisou que a Igreja estando no mundo não pode ser «mundana, ou seja, estruturada sob o ponto de vista estritamente humano».
Aberta ao Espírito, a Igreja deve «estar no mundo como fermento para fazer dele espaço de Deus», defendeu.
Por isso, concluiu o prelado, «sufragar D. Eurico é sair daqui com o desejo de continuar a renovação desta Igreja que tem de estar, permanentemente, aberta ao Espírito Santo» e que, com essa mesma abertura consegue atualizar-se «sem andar a reboque do mundo».
DM, 27 de Maio de 2014
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