Arquidiocese de Braga -

12 janeiro 2015

Diocese deve «conhecer e amar» vida do cónego Adão Faria

Fotografia Álvaro Magalhães / DM

O Arcebispo de Braga pediu ontem, em S. Clemente de Sande, Guimarães, que a vida e obra do cónego Adão Faria seja «mais conhecida e amada» na diocese.

\n

O Arcebispo de Braga pediu ontem, em S. Clemente de Sande, Guimarães, que a vida e obra do cónego Adão Faria seja «mais conhecida e amada» na diocese. D. Jorge Ortiga falava na celebração eucarística que marcou o encerramento do Ano Jubilar dos 25 anos da morte daquele sacerdote, fundador da Congregação das Irmãs da Divina Providência e da Sagrada Família, cujo processo de canonização está em curso.

«Que o cónego Adão seja mais conhecido e mais amado pela Igreja de Braga e que, se Deus quiser, dentro de pouco tempo possa ser colocado nos altares como modelo de vida cristã», afirmou o Arcebispo Primaz que contou como concelebrante com o Bispo de Vila Real, D. Amândio Tomás, e com duas dezenas de sacerdotes.

A celebração decorreu no salão paroquial de S. Clemente de Sande com uma assembleia com centenas de fiéis, de entre os quais se destacava a presença de muitas religiosas da congregação fundada pelo cónego Adão Faria e pela religiosa Maria Rosa Campos.

O Arcebispo Primaz evocou a vivência do Ano da Vida Consagrada, convocado pelo Papa Francisco, para pedir aos religiosos e às suas congregações, de uma forma geral, para «se ofereçam à sociedade como são na sua originalidade e radicalidade» de vida.

D. Jorge Ortiga lembrou, contudo, que aquela celebração não se destinava apenas às irmãs da Divina Providência e da Sagrada Família mas a toda a Igreja de Braga. «O cónego Adão Faria é um livro aberto onde a Igreja de Braga tem de beber para um encontro autêntico com Jesus Cristo», disse, apontando que, por isso, os cristãos da diocese têm a «obrigação de conhecer esta vida na sua mensagem e testemunho».

Lembrou também o facto da liturgia do dia evocar o Batismo do Senhor. «Hoje temos de regressar à dignidade batismal e teremos, na existência cristã, a alegria que nos realiza e dá autêntica felicidade», declarou o celebrante.

O Arcebispo Primaz recordou os últimos acontecimentos em volta dos atentados ocorridos em Paris para apelar a que os católicos apregoem ao mundo «a palavra “família”».  Esta palavra, prosseguiu D. Jorge Ortiga, «exige que sejamos família antes de a reclamar dos outros». Só assim, defendeu, é possível um «mundo sem terrorismo, onde se condene o fanatismo e se defenda o exercício da liberdade».

«O mundo precisa de muita coisa, mas precisa deste nosso testemunho», defendeu o Arcebispo Primaz.