Arquidiocese de Braga -

11 fevereiro 2016

MEJ Shalom realiza dois Encontros Iniciais

Fotografia MeEJ-Shalom

DACS com Sampaio Viana

Movimento Encontros de Jovens Shalom pretende proporcionar aos jovens um crescimento a nível humano, social e teológico.

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O Movimento Encontros de Jovens (MEJ) Shalom irá realizar dois Encontros Iniciais (EI) na Arquidiocese de Braga. O primeiro tem lugar na paróquia de Penascais, Vila Verde, começa amanhã, Sexta-feira, e prolonga-se até Domingo. A iniciativa é destinada a 25 jovens das paróquias de Penascais, Codeceda (ambas do concelho de Vila Verde), da paróquia de Vila Verde e da Sé de Braga. 

O segundo EI realiza-se nos dias 11, 12 e 13 de Março, na paróquia de Vieira do Minho, sendo frequentado por dez jovens da vila de Vieira do Minho, doze de S. Bartolomeu do Mar, Esposende, e cinco de Delães, Vila Nova de Famalicão.

Os EI são o ponto alto da caminhada dos jovens no MEJ Shalom, de tal modo que, depois do EI, os jovens passam a chamar-se “encontristas”. Os encontros foram preparados por dois Cursos de Relações Humanas realizados nas paróquias de Codeceda e S. Bartolomeu do Mar. 

As equipas de animadores dos EI são das paróquias de Vila Verde e Sé, enquanto as equipas de exterior são formadas com jovens de Codeceda, Delães, Sé e Vila Verde. É representante eclesiástico o Padre Manuel Afonso  de Sousa, da Comunidade Shalom.

Os encontros terminam com uma eucaristia, no Domingo, pelas 18h00. No EI de Penascais, o Mej Shalom celebra o seu 49º aniversário. Na Arquidiocese de Braga, o último EI realizado teve lugar na paróquia de Feitos, Barcelos, em Março de 2013.

 

MEJ Shalom: Os encontros

De acordo com o Pe. Sampaio Viana, pároco de S. Bartolomeu do Mar, o objectivo do processo de evangelização dos jovens do MEJ Shalom é o de “proporcionar um crescimento dos jovens a todos os níveis (humano-social-teológico) para que estes, conscientes da sua missão como cristãos, se preparem para serem animadores capazes de se tornarem fermento em qualquer realidade para a transformar”.

O processo é feito em grupos inseridos nas comunidades paroquiais, articulado com a pastoral da paróquia e da diocese. Os grupos são lugares de crescimento e meios de trabalho em Igreja, sobretudo na evangelização de outros jovens e na sociedade, assumindo os desafios de cada realidade.

O processo de evangelização de jovens proposto pelo MEJ Shalom divide-se em três etapas complementares: Pré-Encontro, Encontro Inicial e Pós-Encontro.

A finalidade do Pré-Encontro é a de criar uma consciência de grupo cristão, com um ambiente de à-vontade, amizade, respeito pela pessoa, confiança mútua, diálogo e partilha, despertando para a importância de um processo de educação permanente na Fé, que possibilite aos jovens criarem uma consciência crítica e assumirem a sua missão de apóstolos na sua realidade.

O Pré-Encontro tem cinco fases, sendo a primeira a motivação, onde se procura congregar as pessoas e despertar para a dimensão da amizade e da importância de uma caminhada em grupo.

A segunda fase é a do grupo, onde se reflecte sobre o que é um grupo, vários tipos de grupo, a importância de viver em grupo e suas exigências, o que é um grupo cristão, o que é um grupo de comunidade-paróquia.

A realidade é a terceira fase, concentrada na realidade dos jovens: família, escola, trabalho, sociedade, situação dos jovens na Igreja, a missão dos jovens cristãos na sociedade e na Igreja.

A quarta fase é constituída pelos temas de aprofundamento, onde o grupo planeia temas e actividades, de acordo com as suas necessidades.

A quinta fase é constituída pelas relações humanas. Nesta etapa é retomada a reflexão sobre a situação do grupo e realiza-se o Curso de Relações Humanas: curso de fim-de-semana, onde se debate, através de dinâmicas participativas, a espiritualidade, diálogo, partilha, crescimento pessoal e grupal, vivência e trabalho em grupo, comunicação, etc. 

Ao longo de cada fase, realizam-se pequenas actividades, de acordo com a necessidade da paróquia e a realidade do grupo.

O processo desenvolve-se de acordo com a realidade de cada grupo, sendo o período de referência um ano, ou ano e meio.