Arquidiocese de Braga -
26 dezembro 2016
25 tweet da Mensagem do Papa Francisco para a celebração do 50º Dia Mundial da Paz
50º Dia Mundial da Paz 2017: "A não-violência: estilo de uma política para a paz"
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Façamos da não-violência ativa o nosso estilo de vida
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Sejam a caridade e a não-violência a guiar o modo como nos tratamos uns aos outros nas relações interpessoais, sociais e internacionais.
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Porventura a violência permite alcançar objetivos de valor duradouro?
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A violência não é o remédio para o nosso mundo dilacerado.
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O verdadeiro campo de batalha, onde se defrontam a violência e a paz, é o coração humano.
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Jesus traçou o caminho da não-violência que Ele percorreu até ao fim, até à cruz, tendo assim estabelecido a paz e destruído a hostilidade.
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Quem acolhe a Boa Nova de Jesus, sabe reconhecer a violência que carrega dentro de si e deixa-se curar pela misericórdia de Deus.
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São Francisco de Assis: «A paz que anunciais com os lábios, conservai-a ainda mais abundante nos vossos corações».
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Bento XVI: «O amor ao inimigo constitui o núcleo da “revolução cristã”».
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A não-violência, praticada com decisão e coerência, produziu resultados impressionantes.
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Nenhuma religião é terrorista.
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A violência é uma profanação do nome de Deus.
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Jamais o nome de Deus pode justificar a violência. Só a paz é santa. Só a paz é santa, não a guerra.
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A partir da família, a alegria do amor propaga-se pelo mundo, irradiando para toda a sociedade.
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Lanço um apelo a favor do desarmamento, bem como da proibição e abolição das armas nucleares.
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A dissuasão nuclear e a ameaça duma segura destruição recíproca não podem fundamentar este tipo de ética.
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Suplico que cessem a violência doméstica e os abusos sobre mulheres e crianças.
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As políticas de não-violência devem começar dentro das paredes de casa para, depois, se difundir por toda a família humana.
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O próprio Jesus nos oferece um «manual» desta estratégia de construção da paz no chamado Sermão da Montanha.
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As oito Bem-aventuranças (cf. Mateus 5, 3-10) traçam o perfil da pessoa que podemos definir feliz, boa e autêntica.
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Felizes os mansos – diz Jesus –, os misericordiosos, os pacificadores, os puros de coração, os que têm fome e sede de justiça.
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A não-violência ativa é uma forma de mostrar que a unidade é, verdadeiramente, mais forte e fecunda do que o conflito.
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No mundo, tudo está intimamente ligado.
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Asseguro que a Igreja Católica acompanhará toda a tentativa de construir a paz inclusive através da não-violência ativa e criativa.
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Nada é impossível, se nos dirigimos a Deus na oração. Todos podem ser artesãos de paz.
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