Arquidiocese de Braga -

6 março 2018

As Se7e Últimas Palavras voltam à Basílica dos Congregados

Fotografia

DACS

Iniciativa acontece no Domingo de Ramos, tem entrada livre e conta com tradução em Língua Gestual Portuguesa.

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No dia 25 de Março, Domingo de Ramos, às 21h00, na Basílica dos Congregados, o actor Miguel Guilherme, o Quarteto Verazin e o Pe. Pablo Lima reúnem-se para ajudar a meditar as 7 Últimas Palavras de Cristo na Cruz.

A iniciativa tem entrada livre e conta com tradução em Língua Gestual Portuguesa.

 

O Quarteto Verazin

O Quarteto Verazin, agrupamento de cordas residente do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim (FIMPV), apresentou-se oficialmente pela primeira vez em Julho de 2007. Participou em diversas masterclasses, nomeadamente com os quartetos de cordas Prazak, Fine Arts, Pavel Haas, Ardeo e Ebène, inseridas no FIMPV (edições de 2007, 2010, 2012, 2013 e 2014).

Trabalhou com Vladimir Mendelssohn e Jacek Klimkiewicz, na Folkwang Hochschule de Essen. Tem sido orientado pelos Professores Ryszard Wóycicki, Ana Bela Chaves, Radu Ungureanu e Pavel Gomziakov. O agrupamento dedica-se à divulgação do extenso repertório que muitos dos mais reputados compositores escreveram para quarteto de cordas (já interpretou em público obras de Joseph Haydn, Beethoven, Schubert, Felix Mendelssohn, Antonín Dvorák, Claude Debussy, Maurice Ravel, Dmitri Shostakovich, Johannes Brahms, Borodin, Golijov, Grieg, Pärt, Hugo Wolf e Sergei Prokofiev).

Em estreia mundial, apresentou em Julho de 2008 o Quarteto nº 2 – “Movimentos do Subsolo”, de António Pinho Vargas, obra encomendada pelo FIMPV e gravada posteriormente em Outubro do mesmo ano (o respectivo CD foi lançado em 2009). Também em estreia mundial, apresentou em Julho de 2009 a obra “Verazin nº 1” expressamente encomendada pela 31ª edição do FIMPV ao compositor Carlos Azevedo. A formação insere-se regularmente na programação do FIMPV, desde 2007.

 

Miguel Guilherme

Miguel Guilherme Guerra Neves de Almeida é um actor e encenador português.

Miguel Guilherme estudou Antropologia, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Enveredou entretanto pelo Teatro, deixando o curso para trás, e iniciou a sua carreira no Teatro da Comuna, destacando-se na peça O Dragão, de Eugène Schwartz, com João Mota. Nos anos seguintes trabalhou com João Lourenço, no Teatro Aberto, e Mário Feliciano, no Teatro São Luiz. Em 1987 inicia uma colaboração regular com o Teatro da Cornucópia, sob a direcção de Luís Miguel Cintra. Foi ainda dirigido por José Wallenstein, Fernanda Lapa, Adriano Luz, António Pires, Ricardo Pais e António Feio. Representou William Shakespeare, Samuel Beckett, Botho Strauss, Bertolt Brecht, Edward Bond, Luigi Pirandello, entre muitos outros.

Como encenador estreou-se em Perversões, de David Mamet, ao lado de José Pedro Gomes, para o Clube Estefânia. A esta primeira experiência, seguem-se Desastres, a partir de uma colagem de textos de Ionesco, Samuel Beckett e Philip Dick, no Teatro da Cornucópia.

Na televisão participou em telefilmes de Paulo Rocha, Luís Filipe Costa e Edgar Pêra, trabalhou com Herman José e integrou o elenco de várias séries.

Em 2014 começoou a integrar o elenco do programa de humor Melhor do que Falecer, na TVI, escrito e protagonizado por Ricardo Araújo Pereira.

Um dos seus primeiros trabalhos cinematográficos foi o filme Filha da Mãe, de João Canijo, em 1990. No mesmo ano trabalhou com Manoel de Oliveira em Non ou a Vã Glória de Mandar.

Na rádio co-apresentou, com Nuno Artur Silva, o programa História Devida na Antena 1/RDP, baseado num modelo criado por Paul Auster, nos EUA.

Em Setembro de 2017 regressou à TVI, na novela A Herdeira, onde dá vida à personagem Sancho Villalobos.