Arquidiocese de Braga -

 A Arquidiocese de Braga, durante o meu múnus episcopal, já teve ao seu serviço oito bispos auxiliares. Recordo, de modo particular, D. Carlos Francisco Pinheiro e D. António Francisco, já falecidos. Peço à comunidade cristã que reze por eles.

A partir de agora, seis dioceses do nosso país serão pastoreadas por bispos que caminharam connosco. Dêmos graças a Deus!

Estes bispos auxiliares trouxeram consigo experiências diocesanas que muito nos enriqueceram. Também a sua capacidade intelectual foi um contributo precioso para orientar a Arquidiocese na senda da nova evangelização.

O D. Francisco José Villas-Boas Senra de Faria Coelho, oriundo de Braga, foi ordenado e trabalhou numa Arquidiocese com um contexto social e eclesial diferente da nossa. A sua experiência sacerdotal e humana constituiu, para nós, um contributo de inegável valor. Ao mesmo tempo, a sua inteligência e carreira académica dotaram-no com uma visão ímpar dos problemas, oferecendo-nos sempre sugestões oportunas em ordem a opções pastorais adequadas ao tempo em que vivemos. Também o seu zelo apostólico e alegria no anúncio do Evangelho deixaram marcas num número significativo de comunidades, leigos e sacerdotes que o conheceram de perto.

É hora de mostrarmos a nossa gratidão pelo trabalho realizado e pelo espírito de comunhão. As suas origens são bracarenses e o seu ministério episcopal aproximou-o, ainda mais, da Arquidiocese de Braga. Agora, nomeado arcebispo de Évora, continuaremos este caminho de unidade e de proximidade. O seu espírito fica connosco e levará consigo a amizade das nossas comunidades para juntos sentirmos e mostrarmos a beleza do anúncio do Evangelho neste tempo de tanta perplexidade.

Juntos, em oração e colaboração, testemunharemos que a missão consiste em semear esperança.

D. Francisco Senra Coelho, muito obrigado! A messe é a mesma. Na unidade e comunhão eclesial, avançaremos com alegria e fidelidade.