Arquidiocese de Braga -

4 junho 2019

Escuteiros aprovam política de protecção da criança e do jovem

Fotografia CNE

DACS com Agência Ecclesia

O documento aprovado por unanimidade assume o princípio de “uma cultura de respeito pela privacidade e intimidade de cada indivíduo, em todas as circunstâncias”.

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O Conselho Nacional de Representantes do Corpo Nacional de Escutas (CNE) aprovou a nova política Escutismo: Movimento Seguro.

O documento aprovado por unanimidade assume o princípio de “uma cultura de respeito pela privacidade e intimidade de cada indivíduo, em todas as circunstâncias.

Para o Corpo Nacional de Escutas esta é uma questão de princípio, face à respectiva identidade e à missão de contribuir para promover a felicidade das crianças e jovens que acolhe, para os ajudar a crescer e a tornar-se cidadãos activos e interventivos na sociedade em que se inserem.

A política determina que o CNE ofereça espaços de dormida diferenciados para adultos e crianças ou jovens, sublinhando que “a relação educativa entre adultos e jovens como incompatível com a existência de relacionamento íntimo entre os mesmos.

O Corpo Nacional de Escutas “rejeita a existência de relações inapropriadas e reage proactivamente em casos de assédio ou abuso”, obrigando-se a “reportar situações que infrinjam a legalidade”.

“A protecção da criança e do jovem é um dever de toda sociedade. O Corpo Nacional de Escutas, enquanto maior movimento de educação não-formal da juventude em Portugal, garante a protecção e a segurança dos seus elementos”.

No documento o CNE afirma ainda a necessidade de os escuteiros estarem “familiarizados com as regras de segurança e sã convivência, de modo a poderem reconhecer e evitar situações de risco”.

O encontro do Conselho Nacional de Representantes do CNE decorreu Sábado, em Fátima, tendo ainda abordado o projecto MyPolis, “um projecto de jovens, para jovens com o intuito de criar ainda maior envolvimento com a vida e as decisões políticas”.


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Escutismo Movimento Seguro