Arquidiocese de Braga -
24 setembro 2019
Papa pede "vontade política" para assumir medidas na Cimeira da Acção Climática
DACS
A Cimeira de Acção Climática integrou-se na 74ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, que tem lugar até ao dia 30 de Setembro.
O Papa questionou ontem se existe “verdadeira vontade política” dos responsáveis internacionais de assumir medidas em defesa do ambiente.
Na sua mensagem para a Cimeira da Acção Climática, que decorreu ontem em Nova Iorque, Francisco afirmou que “é necessário questionar se há verdadeira vontade política para destinar maiores recursos humanos, financeiros e tecnológicos para mitigar os efeitos da mudança climática e ajudar as populações mais pobres e vulneráveis, as que mais sofrem”.
A Cimeira de Acção Climática integrou-se na 74ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, que tem lugar até ao dia 30 de Setembro.
O pontífice agradeceu ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, por convocar esta reunião e “chamar a atenção de chefes de Estado e de Governo, de toda a comunidade internacional e da opinião pública mundial” sobre o que considera ser “um dos mais sérios e preocupantes fenómenos” da atualidade, as alterações climáticas.
“Com o Acordo de Paris, a 12 de Dezembro de 2015, a comunidade internacional tomou consciência da urgência e da necessidade de uma resposta colectiva para ajudar a construir o nosso lar comum. No entanto, quatro anos após esse acordo histórico, podemos ver que os compromissos ainda são muito fracos e estão longe de alcançar os objectivos estabelecidos”, lamentou o Papa.
“Ainda que a situação não seja boa e o planeta esteja a sofrer, a janela da oportunidade ainda está aberta. Ainda estamos a tempo. Não deixemos que ela se feche”.
Francisco pediu ainda “honestidade, coragem e responsabilidade” aos responsáveis políticos presentes esta semana na ONU.
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