Arquidiocese de Braga -

18 junho 2020

Francisco evocou exemplo de Aristides de Sousa Mendes

Fotografia

DACS com Agência Ecclesia

O Yad Vashem distinguiu Aristides de Sousa Mendes com o título de “Justo entre a Nações” do Memorial do Holocausto.

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O Papa Francisco assinalou esta quarta no Vaticano o Dia da Consciência, data que evoca a figura do português Aristides Sousa Mendes, que salvou milhares de pessoas do holocausto nazi durante a II Guerra Mundial.

Francisco assinalou que esta celebração é “inspirada pelo diplomata português”, que há cerca de 80 anos “decidiu seguir a voz da consciência e salvou a vida de milhares de judeus e outros perseguidos”.

“Que a liberdade de consciência possa ser respeitada sempre e em todo o lugar e que cada cristão possa dar exemplo de coerência, com uma consciência recta e iluminada pela Palavra de Deus”, acrescentou.

O Yad Vashem distinguiu Aristides de Sousa Mendes com o título de “Justo entre a Nações” do Memorial do Holocausto, a maior distinção para não-judeus que pode ser emitida em nome do Estado de Israel.

 

Durante a II Guerra Mundial, Aristides de Sousa Mendes emitiu vistos em Bordéus, França, sem autorização do governo português, para permitir a fuga de judeus e outros refugiados da perseguição do regime nazi.

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, condecorou o antigo cônsul a título póstumo com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, a 3 de Abril de 2017.