Arquidiocese de Braga -

26 julho 2020

XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM, ANO A

Fotografia

Francisco Marcelino Monteiro Esteves

Boletim de Padim da Graça nº 304_2020-07-26

\n

DÉCIMO SÉTIMO DOMINGO, ANO A


Hoje, concluímos as «parábolas do Reino», segundo Mateus, proclamadas em três domingos. Jesus Cristo não deixa de nos maravilhar: umas vezes, diz que Deus é descoberto por acaso; outras, que precisa de ser procurado com paciência. Em qualquer caso, «nós sabemos que Deus concorre em tudo para o bem daqueles que O amam».

Chega, então, a pergunta: «Entendeste tudo isto?». Entender é ser capaz de perceber «coisas novas e coisas velhas» no ritmo da vida. Para isso, como Salomão, saibamos pedir, todos os dias, «um coração inteligente», ou seja, «um coração sábio e esclarecido». Esta prece remete para o verdadeiro tesouro que dá sentido à vida: «Para mim vale mais a lei da vossa boca do que milhões em ouro e prata». É a melhor herança que podemos alcançar!


Rezar não é passar o tempo a ‘pensar’ em Deus. Como se fosse um objeto da nossa dedicação. Isso é idolatria!

A oração é uma questão de amor e adoração. Por isso, provoca em nós uma experiência de despojamento. No início, pode ser muito dolorosa, porque implica deitar fora tantas «coisas velhas», que nos impedem de encher o coração com o tesouro da palavra de Deus. Confronta-nos com o que não está bem na nossa vida, e com a necessidade de conversão. Isto pode levar ao desânimo, ao deixar de rezar para buscar sensações mais prazerosas.

A perseverança faz surgir o dia em que o nosso coração se torna sábio e esclarecido pela presença de Deus que purifica e renova toda a nossa vida.



Download de Ficheiros

XVII_ano A_Boletim de Padim da Graça nº 304_2020-07-26.pdf