Arquidiocese de Braga -

12 outubro 2020

XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM, ANO A

Fotografia

Francisco Marcelino Monteiro Esteves

Boletim de Mire de Tibães nº 366_2020-10-11

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VIGÉSIMO OITAVO DOMINGO, ANO A


A mesa da bondade está preparada para todos os que queiram participar na boda e partilhar a alegria: «a sala do banquete encheu-se de convidados». Esta imagem do reino de Deus como saborosa degustação é muito sugestiva: «um banquete de manjares suculentos, um banquete de vinhos deliciosos».

É, de novo, a comparação com a união amorosa de Deus com o seu povo. É também repetida profecia da salvação: «a bondade e a graça hão de acompanhar-me todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor para todo o sempre».

Deus quer ser o nosso conforto «em todo o tempo e em todas as circunstâncias». Há apenas um único requisito: para tomar parte entre os comensais, é necessário apresentar-se de forma digna, ou seja, estar revestido da alegria do Evangelho.


A vida em comunhão com Deus é descrita como uma manifestação de amor e alegria. O cansaço e a tristeza, a lamentação e o pessimismo ficam do lado de fora.

Tantas vezes a Bíblia usa a imagem festiva do banquete para descrever o amor divino. Porque não fazermos o mesmo para despertar nos outros o desejo de Deus?

Só o testemunho alegre e autêntico da comunhão e do amor fraterno podem causar fascínio e contagiar o coração de quantos observam a nossa vida pessoal e comunitária.

A alegria e a caridade podem ser dois sinais proféticos para a credibilidade da nossa fé. Como seria bom se cada um de nós pudesse, ao fim do dia, dizer cheio de alegria: hoje, realizei um gesto de amor pelos outros!



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