Arquidiocese de Braga -

3 novembro 2020

Papa Francisco pede fim da violência após ataque em Viena

Fotografia Lusa/EPA

DACS com Agência Ecclesia

O arcebispo de Viena defendeu que “o ódio não deve ser a resposta a este ódio cego”.

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O Papa manifestou esta terça-feira “dor e consternação” pelo ataque terrorista que atingiu Viena, capital da Áustria, na noite de ontem, segunda-feira, dia 2 de Novembro, rezando pelas vítimas e seus familiares. 

Francisco enviou um telegrama ao arcebispo de Viena, cardeal Christoph Schoenborn, no qual expressa a sua “dor” pelas mortes e manifesta a sua proximidade às famílias que perderam entes queridos.

O pontífice, que se mostra “profunda impressionado” com este acto de violência, confia as vítimas “à misericórdia de Deus”, implora “que a violência e o ódio cessem e que seja promovida a coexistência pacífica”.

Também através do Twitter, o arcebispo de Viena defendeu que “o ódio não deve ser a resposta a este ódio cego”. O cardeal Schoenborn afirmou a continuidade “no caminho da comunidade, da solidariedade e da preocupação”, colocando estes como os valores que moldaram a Áustria, e anunciou noutro tweet a celebração de uma missa de sufrágio pelas vítimas, hoje, na Catedral de Santo Estêvão.

Em Portugal, o Ministério dos Negócios Estrangeiros condenou o atentado ocorrido em Viena e realçou que “a liberdade religiosa é um valor fundamental”. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou mensagem de condolências e repúdio ao seu homólogo austríaco, Alexander Van der Bellen.

O ataque começou com um tiroteio numa rua do centro de Viena, onde fica a sinagoga principal da capital austríaca – então fechada –, próxima de uma área de bares. Pelo menos quatro pessoas morreram e 17 ficaram feridas. Um dos feridos é luso-luxemburguês.