Arquidiocese de Braga -

30 dezembro 2020

Santa Maria Mãe de Deus - Dia Mundial da Paz

Fotografia internet

Balasar (Santa Eulália)

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EVANGELHO – Lc 2,16-21

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

 

Naquele tempo,

os pastores dirigiram-se apressadamente para Belém

e encontraram Maria, José

e o Menino deitado na manjedoura.

Quando O viram, começaram a contar

o que lhes tinham anunciado sobre aquele Menino.

E todos os que ouviam

admiravam-se do que os pastores diziam.

Maria conservava todas estas palavras,

meditando-as em seu coração.

Os pastores regressaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto,

como lhes tinha sido anunciado.

Quando se completaram os oito dias

para o Menino ser circuncidado,

deram-Lhe o nome de Jesus,

indicado pelo Anjo,

antes de ter sido concebido no seio materno.

 

Reflexão

 

Neste dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes.

Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: somos convidados a contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o seu “sim” ao projecto de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador.

Celebra-se, em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos homens de boa vontade que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo.

Celebra-se, finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.

As leituras que hoje nos são propostas exploram, portanto, estas diversas coordenadas. Elas evocam esta multiplicidade de temas e de celebrações.

Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-se que a sua bênção nos proporciona a vida em plenitude.

Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É nessa situação privilegiada de “filhos” livres e amados que podemos dirigir-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (“papá”).

O Evangelho mostra como a chegada do projecto libertador de Deus (que se tornou realidade plena no nosso mundo através de Jesus) provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.

Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível aos projectos de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na concretização do projecto divino de salvação para o mundo (portal dos Dehonianos).