Arquidiocese de Braga -

A nova presidente do Movimento dos Focolares é Margaret Karram, nascida em Haifa (Terra Santa), em 1962.

Margaret formou-se em Judaísmo pela Universidade Hebraica de Los Angeles (EUA) e tem ocupado vários cargos de responsabilidade pelos Focolares em Los Angeles e Jerusalém. 

Fala árabe, hebraico, italiano e inglês. Em 2013, recebeu o "Prêmio Monte Sião", concedido juntamente com a académica e pesquisadora judia Yisca Harani, pelo seu compromisso em desenvolver o diálogo entre diferentes culturas e religiões.

Margaret sucede à fundadora Chiara Lubich e Maria Voce, que permaneceram no cargo por 12 anos (dois mandatos).

Também colaborou em várias comissões e organizações para a promoção do diálogo entre as três religiões monoteístas, como a Comissão Episcopal para o Diálogo Interreligioso, na Assembleia dos Católicos Ordinários da Terra Santa e a organização do ICCI (Conselho Coordenador Interreligioso em Israel).

Trabalhou 14 anos no Consulado Geral da Itália em Jerusalém. Desde 2014 que está no Centro Internacional dos Focolares como conselheira para a Itália e a Albânia e co-responsável pelo diálogo entre os movimentos eclesiais e as novas comunidades católicas.

Em 2016 recebeu o Prêmio Internacional Ir. Rita por fomentar o diálogo entre cristãos, judeus, muçulmanos, israelenses e palestinos a partir da vida quotidiana.

A eleição da nova Presidente, para a qual são necessários pelo menos dois terços dos eleitores presentes, aconteceu Domingo, 31 de Janeiro, e foi aprovada pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, conforme exigido pelos Estatutos do Movimento.

A nova presidente – que, também por Estatuto, deve ser sempre uma mulher – dirigirá o Movimento nos próximos seis anos.

Devido à pandemia, a Assembleia Geral do Movimento dos Focolares está a ser realizada online. Teve início no dia 24 de Janeiro e termina apenas no próximo dia 7 de Fevereiro de 2021. É a terceira Assembleia Geral realizada após a morte da fundadora, Chiara Lubich.

Hoje decorre a eleição do co-presidente, que deve ser um sacerdote focolarino, e a eleição dos conselheiros que colaboram no governo central do Movimento.