Arquidiocese de Braga -

1 julho 2021

Braga recebe símbolos da JMJ em Fevereiro de 2023

Fotografia JMJLisboa2023/Arlindo Homem

DACS

Itinerário começa na Diocese do Algarve em Novembro de 2021 e termina em Julho de 2023 no Patriarcado de Lisboa.

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A Arquidiocese de Braga vai receber em Fevereiro de 2023 os símbolos da Jornada Mundial da Juventude. O itinerário da Cruz Peregrina e do ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani foi divulgado esta quinta-feira e começa a 8 de Julho em Angola.

Entre Novembro de 2021 e Julho de 2023, os símbolos da JMJ vão peregrinar pelas 21 dioceses de Portugal,anunciando assim o maior encontro de jovens do mundo que está agendado para o Verão de 2023, em Lisboa.

Iniciando na Diocese do Algarve, os símbolos – que vão passar um mês em cada diocese – seguem depois para Beja, Évora, Portalegre-Castelo Branco, Guarda, Viseu, Funchal (Madeira), Angra (Açores), Lamego, Bragança-Miranda, Vila Real, Porto, Setúbal e terminam o ano de 2022 na Diocese das Forças Armadas e Segurança.

Em Janeiro de 2023 os símbolos regressam às dioceses territoriais, começando em Viana do Castelo e seguindo por Braga, Aveiro, Coimbra, Leiria-Fátima, Santarém e Lisboa.

Antes das dioceses portuguesas, os símbolos vão peregrinar por Angola entre 8 de Julho e 15 de Agosto, Espanha nos meses de Setembro e Outubro e ainda pela Polónia, em datas ainda por anunciar.

No dia 22 de Novembro de 2020, na missa da Solenidade de Cristo Rei presidida pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro, em Roma, uma delegação de jovens de Portugal recebeu dos jovens do Panamá, cidade que acolheu a última JMJ, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude.

Um dos símbolos é a Cruz Peregrina, construída a propósito do Ano Santo em 1983 e que foi confiada por João Paulo II aos jovens no Domingo de Ramos do ano seguinte, para que fosse levada por todo o mundo.

A Cruz Peregrina afirmou-se como sinal de esperança em locais particularmente sensíveis. Em 1985, esteve em Praga, na actual República Checa, na altura em que a Europa estava dividida pela cortina de ferro, e foi aí sinal de comunhão com o Papa. Pouco depois dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001, viajou até ao Ground Zero, em Nova Iorque, local onde morreram mais de 2.600 pessoas. Passou também pelo Ruanda, em 2006, depois de o país ter sido assolado pela guerra civil.

O outro símbolo é o ícone deNossa Senhora Salus Populi Romani, que acompanha a Cruz desde 2000 e retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços. Este ícone foi introduzido ainda pelo Papa João Paulo II como símbolo da presença de Maria junto dos jovens.

O ícone está associado a uma das mais populares devoções marianas em Itália. É antiga a tradição de o levar em procissão pelas ruas de Roma, para afastar perigos e desgraças ou pôr fim a pestes. O ícone original encontra-se na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, e é visitado pelo Papa Francisco que ali reza e deixa um ramo de flores, antes e depois de cada viagem apostólica.