Arquidiocese de Braga -

2 janeiro 2022

EPIFANIA DO SENHOR, ANO C

Fotografia

Francisco Marcelino Monteiro Esteves

Epifania_ano C_Boletim de Padim da Graça nº 379_2022-01-02 e Liturgia Familiar

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EPIFANIA DO SENHOR, ANO C

É Natal! É plenamente Natal! Com a Epifania – que significa ‘manifestação’ – o Natal recebe toda a plenitude. Em termos litúrgicos e históricos: na liturgia, há de ecoar a mesma solenidade do primeiro dia de Natal; na história, há de ser recordado para sempre que todos «recebem a mesma herança, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma promessa». Jesus Cristo não veio para alguns, mas para todos os homens e mulheres, para todas as nações, ricas e pobres: «todos se reúnem e vêm ao teu encontro». Tal é a amplitude deste mistério: «uma grande paz até ao fim dos tempos». É a maravilha da salvação oferecida aos que, na noite, levantam os olhos para ver a estrela e se põem a caminho. Para eles (e para nós), o caminho conduz a «uma grande alegria».

O nascimento é dom de Deus. Os pais dizem ‘sim’ a esse dom, unemse na doação da vida, alimentam-na no útero materno, preparamse para dela cuidar, aguardam a surpresa dos primeiros passos e o balbuciar das primeiras palavras. Juntos, põem-se a caminho, guiados pela esperança de uma grande alegria. Chega, entretanto, a hora em que o ‘sim’ dos pais se torna o ‘sim’ dos filhos. Abraço com confiança esse dom de amor imerecido que me permite continuar a ser-filho e ser-criança, para além da idade biológica. Eis o paradoxo: «só podemos tornar-nos verdadeiramente adultos, se nos fizermos como crianças, e só nos tornaremos como crianças de um modo sadio, se enveredarmos pelo caminho da maturidade espiritual» (Timothy Radcliffe).

 


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Epifania_ano C_Boletim de Padim da Graça nº 379_2022-01-02.pdf

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