Arquidiocese de Braga -

Durante a noite de Sábado para Domingo, 10 de julho de 2022, deflagrou um incêndio nas capelas da luz do Santuário de Lourdes.

O fogo foi rapidamente controlado, conforme noticiado pelo próprio santuário em comunicado, embora os danos materiais sejam “muito importantes”, já que apenas 3 das 7 capelas estão acessíveis aos peregrinos que pretendem colocar uma vela durante a sua peregrinação.

Permitir que os peregrinos expressem a sua devoção acendendo uma vela é uma prioridade pastoral do Santuário de Lourdes. Assim, o serviço de prevenção e segurança do Santuário delimitou um perímetro de segurança que permite manter abertas as primeiras 4 capelas com acesso livre.

Enquanto se aguarda a reconstrução das capelas, serão instalados queimadores no campo do Santuário nas próximas semanas. Durante o tempo dos arranjos temporários, o depósito das grandes velas será confiado aos sacerdotes do Santuário. Uma vez acesas no lugar, serão queimadas o mais rápido possível.

Da mesma forma, o santuário estimou que o orçamento para a reconstrução completa das capelas e a substituição do material seja de pelo menos 1,5 milhões de euros. “Um novo golpe para o Santuário”, disse o reitor num tweet, enquanto o Santuário continua a recuperar das consequências da crise sanitária.

Capelas da luz, lugar de contemplação e silêncio

Localizadas desde 2018 em frente às piscinas do Santuário, as capelas da luz oferecem um ambiente silencioso propício à oração dos peregrinos.

A sua arquitectura está integrada no ambiente natural do Santuário para que o peregrino possa desfrutar da beleza do lugar. São projectadas para permitir que os peregrinos coloquem e vejam as suas velas acesas, mesmo durante os períodos de maior movimento.

O conjunto é composto por sete capelas, incluindo uma dedicada à distribuição de velas. As outras 6 podem queimar cerca de 4.000 velas simultaneamente. É lá que se queimam 380 toneladas de velas todos os anos.

Artigo de Vida Nueva Digital, publicado a 11 de Julho de 2022.