Arquidiocese de Braga -

Após dois anos de restrições, devido à Covid-19, os fiéis do arciprestado de Guimarães/Vizela voltaram a subir até ao alto do monte de Santa Catarina, para cumprir a 129.ª peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora da Penha. Foram milhares os devotos que, seguindo o modelo habitual, fizeram a caminhada desde a Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira até ao Santuário, no dia em que este celebrou os 75 anos de existência. 

Além de presidir à celebração, o Arcebispo de Braga realizou a caminhada, juntamente com sacerdotes do arciprestado, a Irmandade de Nossa Senhora do Carmo da Penha, escuteiros e restantes grupos paroquiais e confrarias. A peregrinação deste ano tinha como lema “Com Maria, tornemo-nos habitação do Amor"

Durante a homilia, D. José Cordeiro lembrou que “a Eucaristia é o centro, o momento mais importante» de uma peregrinação. “Alguns dispensam-se da Eucaristia porque estão cansados, nós que peregrinamos porque estamos cansados, é que precisamos da Eucaristia, precisamos de escutar juntos a Palavra, de partilhar juntos o pão e de dar sentido à nossa vida”, acrescentou.

O Arcebispo de Braga referiu-se ao Santuário da Penha como um «tesouro inestimável», e enalteceu ainda a grande participação de confrarias, irmandades, paróquias e também de jovens, principalmente escuteiros, na 129.ª peregrinação arciprestal. 

Ao contrário do que era habitual, a peregrinação à Penha, não marcou o início do novo ano pastoral da Arquidiocese, visto que D. José Cordeiro decidiu assinalar o início do Ano Pastoral no início do Advento, fazendo-o coincidir com o início do Ano Litúrgico.

Recorde-se que as peregrinações ao monte de Santa Catarina eram realizadas à gruta de Nossa Senhora que actualmente se situa perto da estátua de Pio IX. Com a construção do santuário, as celebrações passaram para lá por uma questão de comodidade.