Arquidiocese de Braga -

20 setembro 2022

Parolin e Zuppi “entram” na campanha eleitoral italiana para pedir moderação

Fotografia DR

DACS com Religión Digital

Parolin também pediu que “as necessidades do povo” sejam colocadas em primeiro lugar.

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Enquanto a política e a Igreja se preparam, segundo todas as sondagens, para ter que lidar com Giorgia Meloni como a próxima primeira-ministra da Itália, o Vaticano e a influente Igreja do país entraram na recta final da campanha para deixarem uma mensagem à liderança local.

Através do seu secretário de Estado, Pietro Parolin, o Vaticano pediu hoje “que se moderem os tons da campanha” para as eleições italianas de Domingo, nas quais o próximo governo do país irá começar a ser eleito, ao mesmo tempo em que pede que se coloquem “as necessidades do povo” em primeiro lugar .

“Que se relaxem os tons da campanha”, desejou Parolin ao ser questionado sobre as eleições em que irão ser renovados no Domingo os 400 deputados e 200 senadores do país, que depois terão que formar um novo Executivo.

“É preciso fazer este esforço e colocar o bem do país e as necessidades do povo em primeiro lugar”, acrescentou o considerado “número dois” do Vaticano a partir de Nova Iorque, citado pela rede de televisão RaiNews 24.

Neste contexto, também o presidente da Conferência Episcopal Italiana, o Cardeal Matteo Zuppi, exprimiu hoje a sua opinião com um artigo publicado no jornal La Stampa.

“Sigamos o exemplo dos padres constituintes, distantes mas unidos na reconstrução do país”, pediu o arcebispo de Bolonha.

A Itália irá dar o primeiro passo no Domingo para eleger o sucessor de Mario Draghi como primeiro-ministro, numa eleição na qual uma aliança tripartida de direita lidera todas as sondagens, guiada pela soberana conservadora Giorgia Meloni e os seus Irmãos de Itália.

Artigo de Hernán Reyes Alcaide, publicado a 20 de Setembro de 2022 em Religión Digital.