Arquidiocese de Braga -

11 novembro 2022

30 dias de oração com D. Delfim Gomes-Dia 8

Fotografia DR

Sandra Maria Vale, Bruno Luís Rodrigues e Ir. Maria José Oliveira

Sexta feira, 11 de novembro - D. José Joaquim de Azevedo e Moura (1794‐1876), Arcebispo de Braga nascido em Alfândega da Fé / S. Martinho de Tours, bispo

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Pela consagração episcopal, o Bispo torna-se para a Igreja mestre, sacerdote e pastor (Apostolorum Successores 1). O exercício da autoridade e do poder sagrado de que é revestido deve conformar-se ao exemplo do Bom Pastor, aquele que veio para servir e não para ser servido e para dar a vida pelas suas ovelhas (Cf. Lumen Gentium 27). Sobre os Bispos, sucessores dos Apóstolos, recai a exigência maior do ser e do agir ao jeito de Jesus Cristo, independentemente do tempo, do lugar e das circunstâncias em que exercem o seu múnus. 

D. José Joaquim de Azevedo e Moura (1794-1876) nasceu em São Pedro de Alfândega da Fé, paróquia então pertencente à Arquidiocese de Braga. Frequentou o Seminário Conciliar bracarense e recebeu ordens sacras na mesma cidade. Cursou Direito na Universidade de Coimbra e desempenhou relevantes cargos eclesiásticos na Arquidiocese de Évora até à sua nomeação para Bispo de Viseu, em 1845. No decurso do mandato episcopal em Viseu (1846- 1856), assumiu funções políticas, chegando a cumprir um curto mandato como ministro dos Assuntos Eclesiásticos e da Justiça (Cf. Francisco José Lopes, D. José Joaquim de Azevedo e Moura – Alfandeguense e Arcebispo de Braga. Carviçais: Lema d’Origem, 2021). A nomeação para a Arquidiocese de Braga teve lugar em 1856. Os vinte anos de mandato arquiepiscopal de D. José Moura, foram marcados por iniciativas como a reforma dos estudos no Seminário, a ação socio-caritativa, a consagração do Santuário do Bom Jesus do Monte e a ereção, no monte do Sameiro, de um monumento da Imaculada Conceição (Ibidem).

Ao longo da história da Igreja, numerosos bispos exerceram o seu ministério configurados com Cristo, o Bom Pastor. Deste escol de Pastores faz parte São Martinho de Tours (316-397), cuja memória hoje a Igreja celebra. Modelo de bom pastor, São Martinho foi bispo pobre, humilde, reformador, cultivador da concórdia entre o clero, evangelizador. 

Tendo presente o exemplo de São Martinho de Tours, pedimos ao Senhor Deus que atenda às necessidades da Igreja no tempo presente e não cesse de lhe oferecer Bispos-pastores com verdadeiro espírito de serviço e de dedicação paternal ao seu rebanho. 



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