Arquidiocese de Braga -

27 fevereiro 2023

Símbolos acolhidos por multidão entusiasta nas ruas de Braga

Fotografia DACS

DACS com DM - Francisco de Assis

A primeira etapa foi na Basílica dos Congregados com os jovens em festa.

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A cruz e o ícone mariano, símbolos da Jornada Mundial da Juventude, chegaram ontem à cidade de Braga, em um grande momento de festa, depois de percorrem os outros 13 arciprestados da arquidiocese. 

Escoltados por dezenas de motards de quatro clubes de Braga e de Guimarães e transportados por uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Braga, os símbolos, que estão em peregrinação por Portugal, foram acolhidos com entusiasmo pela comunidade, sobretudo pelos jovens entusiasmados, que cantaram e aplaudiram com euforia.

De facto, apesar de um atraso de cerca de uma hora, ninguém arredou pé dos seus lugares enquanto não chegaram os símbolos da JMJ. Depois dos aplausos e do hino da JMJ, “Há pressa no ar”, a multidão seguiu em procissão até à Basílica dos Congregados. 

No trajeto, com a fanfarra dos Escuteiros de Braga à frente, houve uma paragem simbólica, junto ao monumento de homenagem ao Papa S. João Paulo II. Os jovens fizeram uma largada de balões de São João, um dos símbolos do concelho de Braga.

A acompanhar os símbolos estavam também o Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro, o Bispo Auxiliar, D. Delfim Gomes, o responsável pelo Comité Organizador Diocesano (COD) Cónego Avelino Amorim, o responsável pelo Comité Organizador Arciprestal (COA), padre João Torres, além de autoridades civis, como o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio e o presidente da Junta de S. Victor, Ricardo Silva.

Um dos momentos altos foi mesmo à chegada à Basílica dos Congregados, onde estava o reitor, padre Paulo Terroso. Os escuteiros montaram um belo cenário para permitir a entrada da Cruz Peregrina e do ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani. Houve bandeiras, clarim, tambores e cânticos, que envolveram e contagiaram os presentes.

Já no interior da Basílica, os jovens assumiram o controlo das atividades. Além dos cânticos e oração, destacaram a importância do momento.

“Com vontade de prepararmos a mente e alma para um acontecimento tão importante na vida de um jovem cristão, deixemos que este tempo seja de  tranquilidade e introspecção, para podermos olhar dentro de nós mesmos”. 

Na sua intervenção, o Arcebispo de Braga voltou a mostrar-se encantado com o entusiasmo com que os símbolos foram recebidos em Braga. 

“É uma graça, uma bênção, surpreendentemente contagiante”, disse D. José, garantindo aos jovens que todos estão à sua disposição para os acompanhar, para os ajudar. “Queremos ser colaboradores da vossa alegria, da vossa esperança. Isto é feito com os jovens”.

No final, todos os presentes tiveram oportunidade e a graça de tocar em símbolos que já foram tocados por milhões de pessoas de todo o mundo, onde houve JMJ. 

Hoje os símbolos estão expostos na Avenida Central até às 18h15, e depois saem em peregrinação pela Rua do Souto até à igreja de S. Paulo, Seminário Maior. Amanhã, os símbolos são recebidos nas universidades, ou seja, Católica, UMinho e IPCA.

A despedida em Guimarães/Vizela

A transmissão dos símbolos, mas também do entusiamo e da alegria aconteceu na igreja de São Cláudio do Barco, na Vila das Taipas, Arciprestado de Guimarães e Vizela. Os jovens e os responsáveis do Comité Organizador Arciprestal (COA) de Braga foram buscar os símbolos que o Papa São João Paulo II confiou aos jovens, como referências da JMJ que, este ano se realiza de 1 a 6 de agosto, em Lisboa, mas com repercussão em todo o país.

Os símbolos chegaram à igreja de S. Cláudio transportados pelos jovens, acompanhados pela fanfarra dos escuteiros e dos Bombeiros Voluntários das Taipas, seguidos pelo povo e dirigentes.

As gentes de São Cláudio esmeraram-se para proporcionar um acolhimento festivo aos símbolos. Assim, penduraram colchas nas janelas, puseram flores e um tapete de flores e farinha de madeira. Na igreja de São Cláudio, o momento da passagem dos símbolos foi presenciados por D. Nuno Almeida, Bispo Auxiliar de Braga, D. Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ; responsáveis do Comité Organizador Diocesano (COD), do COA de Braga e de Guimarães, muitos sacerdotes, mas sobretudo pelos jovens, os verdadeiros protagonistas destas atividades que trazem esperança e um novo vigor à Igreja Católica portuguesa.

Guimarães e Vizela despediram-se dos símbolos numa eucaristia festiva, animada pelos jovens, com música e até dança, com a igreja completamente cheia.

A eucaristia foi celebrada por D. Nuno Almeida que, numa breve homilia, lembrou o início da caminhada quaresmal e os compromissos daqueles que são cristãos. 

O prelado alertou para as várias tentações que rodeiam os fiéis, com destaque parta o perigo do egoísmo, com a tentação de privilegiarmos a nós próprios, em detrimento  de privilegiar os outros e a vontade de Deus.

D. Nuno Almeida agradeceu as muitas instituições que se envolveram no acolhimento dos símbolos.