Arquidiocese de Braga -

28 fevereiro 2023

Símbolos da JMJ no coração da cidade de Braga

Fotografia DACS / DM

DACS com DM - Francisco de Assis e José Carlos Ferreira

Após passarem o dia na Avenida Central, ao fim da tarde, o ícone e a cruz foram levados até à Igreja de S. Paulo pelos seminaristas.

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Depois de uma noite de cheia de emoções, a peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) continuou ontem, no centro histórico da cidade de Braga. No corre-corre da rotina agitada dos bracarenses, centenas de pessoas puderam se aproximar  da cruz peregrina e do ícone de Nossa Senhora. 

Os símbolos saíram no início da manhã da Basílica dos Congregados e foram levados para junto do coreto, no coração da cidade. 

Bruna Barbosa, do COA de Braga explicou que, desta forma pretendeu-se trazer o sentido de pertença à JMJ. Já Sandra Marques, também do COA, afirmou que o objetivo de levar os símbolos para os espaços exteriores é para que estejam mais próximos da comunidade. “A Igreja vem ter com as pessoas, não são as pessoas que têm de ir à Igreja. É criar uma maior proximidade, para sentirem o sentido de pertença”, acrescentou. 

Ao longo da manhã e parte da tarde, a animação esteve a cargo da Comunidade Católica Shalom, que convidou os jovens que passaram junto dos símbolos para os ver de perto a cantar, disponibilizando os instrumentos musicais. Neste contacto, explicou Marcelo Sousa, missionário da comunidade, o momento foi aproveitado para explicar o que é a JMJ e como é possível participar.

Alunos de algumas escolas católicas da região foram conhecer os símbolos e participaram dos momentos de animação. 

O Bispo Auxiliar de Braga, D. Delfim Gomes, sublinhou, por sua vez, a importância de trazer os símbolos da JMJ para o coração da cidade de Braga. “É recordar que Cristo está no meio da comunidade, está no meio da cidade, está na cidade dos homens”. “E é aí que a mensagem tem que passar, não é entre quatro paredes, é no meio do mundo, no meio dos problemas, no meio da sociedade”, salientou.

Ao fim da tarde, os símbolos foram levados pelos seminaristas em procissão rumo à igreja de S. Paulo/Seminário Maior. No trajeto, percorreram as principais ruas do centro, incluindo a rua do Souto, a mais comercial da cidade. 

De facto, seja pelos símbolos em si ou pelas canções, nomeadamente o animado hino da JMJ, “Há pressa no Ar”, houve muita gente a querer matar curiosidade sobre o evento, a tirar fotografias ou a registar o momento em vídeo.

Sempre que as circunstâncias justificavam, o cortejo parava para cantar o hino, como aconteceu junto aos bares da Sé.

Além de seminaristas e outros jovens, os símbolos foram acompanhados por responsáveis do Seminário de S. Pedro e S. Paulo, bem como de coordenadores diocesanos e arciprestal. Na igreja de S. Paulo, foi celebrada uma missa, presidida pelo cónego Hermenegildo Faria, para a receção dos símbolos e em seguida houve uma vigília de oração.