Arquidiocese de Braga -

20 março 2023

IV DOMINGO DA QUARESMA

Fotografia

Cartório Paroquial

IV Quaresma_ano A_Boletim de Padim da Graça nº 442_2023-03-19 e Lectio Divina

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IV DOMINGO DA QUARESMA, ANO A

Abrir os olhos significa acordar, começar a viver. No nosso caminho quaresmal, somos convidados a deixar que Jesus Cristo toque os nossos olhos, ele que é a luz do mundo, a única luz capaz de iluminar toda a nossa vida.  

COMEÇAR A (VI)VER

Há dois tipos de cegueira: a da visão ocular, que pode ser de nas­cença ou causada por doença ou acidente; a do coração, daqueles que não querem ver, que se recu­sam a enxergar, por teimosia ou por acharem que estão na verdade.

O itinerário da vida espiritual con­siste em abrir os olhos para ver e acreditar em Jesus Cristo. Ele é a luz, que cura as nossas cegueiras e nos enche de verdadeira alegria. De olhos fechados, jamais poderemos ver e acreditar em Jesus Cristo, luz do mundo!

O protagonista da oração é Deus, não somos nós. Rezar é criar opor­tunidade para que Deus se manifes­te em nós, é estar disponível para acender a luz que, de modo gratuito e imerecido, nos ilumina a partir de dentro e nos permite começar a ver.

Deixar-se encontrar por Deus: este há de ser o nosso primeiro esfor­ço. Uma coisa tão simples quanto fundamental e exigente é dedicar tempos específicos do nosso dia à oração. O que a raposa disse ao Principezinho sobre a rosa também se aplica à nossa relação com Deus: «Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante», ou seja, é o tempo que dedicas à oração que torna a oração tão importante, ou ainda, é o tempo que dedicas a Deus que torna Deus tão importante para ti.

Esta semana, deixemos que a luz de Deus se acenda no nosso coração. Compete-te a ti decidir quanto tem­po vais dedicar à oração pessoal. Talvez seja melhor começar por alguns minutos, três a cinco minu­tos por dia. É preferível rezar pouco todos os dias, do que muito tempo uma vez por semana. Cumpre com rigor, o tempo determinado: não di­minuas, quando estiveres cansado, nem aumentes, quando te apetecer.

A oração dá-nos um novo olhar sobre a vida, começamos a viver como filhos da luz, somos impelidos a ser testemunhas da luz. Diz o Papa Francisco: «Quantas vezes encon­tramos pessoas que iluminam, que emitem luz dos seus olhos, que têm aquele olhar luminoso! Rezam, e a oração faz isto: faz-nos luminosos com a luz do Espírito Santo».

 


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