Arquidiocese de Braga -

22 maio 2023

Conselho Pastoral - Um caminho de escuta e missão

Fotografia DACS

DACS

Os membros do conselho estiveram reunidos no sábado e foram convidados a um exercício de escuta e partilha, fruto da reflexão sobre o documento “Fazer Sinodalidade. Uma missão de todos, de sempre e para sempre”.

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Uma igreja local cada vez mais fiel ao Evangelho, moldada pelo Espírito Santo, em caminho sinodal/samaritano - assim exortou o Arcebispo, D. José Cordeiro, ao encerrar a reunião do Conselho Pastoral da Arquidiocese de Braga, que decorreu na manhã de sábado, dia 20 de maio, no Centro Pastoral da Arquidiocese .

Os membros do conselho foram convidados a um exercício de escuta e partilha, fruto da reflexão sobre o documento “Fazer Sinodalidade. Uma missão de todos, de sempre e para sempre”.

O processo de discernimento dessa temática foi o ponto fundamental do encontro, visando um documento em que serão elencadas as prioridades que conduzirão o caminho comunitário e missionário da arquidiocese.

"Este é um caminho desafiante e difícil, mas entusiasmante. O exercício da escuta, do discernimento, da decisão, da ação, da alegria, são dinamismos próprios da  sinodalidade”, disse o arcebispo, que destacou a importância da escuta recíproca, fortalecida pela escuta do Espírito Santo, “com contributo de todos para edificarmos juntos uma Igreja que persevera e cresce na alegria da comunhão, da participação e da missão”.

Segundo D. José, o desafio da construção conjunta no processo até a segunda assembleia sinodal, com  a proposta de prioridades, que poderão estabelecer passos para os próximos dez anos e conduzam a ação desta igreja bracarense.

“O que propusemos de verdade para esta manhã foi um exercício de escuta”, disse o padre Sérgio Torres, secretário do Conselho Pastoral Arquidiocesano e presidente em Comissão Arquidiocesana para a Pastoral Comunitária e Missionária. 

Padre Sérgio explicou que na preparação do encontro pela equipa do Conselho permanente que trabalha neste processo sinodal  um trecho do texto da Evangelii Gaudium que o Papa Francisco apresenta, fala nomeadamente que não se trata de acrescentar mais coisas ao que já existe. O objetivo “não é para estarmos aqui para organizar mais coisas. O que ele diz é que o nosso foco é o sonho missionário de chegar a todos, de levar Jesus a todos e todos a Jesus”.

“O que o Papa Francisco nos está a pedir é que seja também um modo de viver”, afirmou padre Sérgio ao falar dos momentos de silêncio e oração pessoal,  que deram início à reunião. “Não é uma função nova, não é um novo modo de operar. Podemos até lá chegar, pode ser necessário rever também o nosso modo de operar, mas, acima de tudo, é o espírito. É uma forma de estar, não apenas um princípio organizador da vida da Igreja.” 

 

Ao encerrar a manhã, o arcebispo destacou que “renova-nos a esperança de continuarmos a fazer este trabalho sinodal. Não é dizer aquilo que pensamos das nossas ideias, mas trazer a realidade de cada um para que isto também possa mudar, numa realidade iluminada pela sinodalidade e pelo Evangelho”.

“Há sinais bem notórios desta vontade de Deus, do caminho sinodal, samaritano que queremos prosseguir.  Quero uma vez mais, agradecer e encorajar a todos. Vamos conseguir, não à nossa maneira, mas à maneira do Espírito que temos que escutar. Assim poderemos dar frutos e que os frutos permaneçam e sermos também mais fiéis à sinodalidade e à eclesialidade para a missão”, concluiu D. José.