Arquidiocese de Braga -

8 agosto 2023

Papa encontra-se com representantes de diversas religiões

Fotografia DACS

DACS

O tema foi o diálogo ecuménico e inter-religioso

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Representantes de diferentes confissões religiosas reuniram-se com o Papa Francisco no último dia 4 de agosto. O encontro, que estava inserido dentro dos compromissos da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, decorreu na Nunciatura Apostólica e abordou a questão da unidade dos cristãos e do diálogo inter-religioso. 

Após estarem com Francisco, alguns dos participantes participaram de uma conferência de imprensa, para falar sobre as impressões que tiveram. 

D. Jorge Pina Cabral, Bispo da Igreja Lusitana (Comunhão Anglicana) falou que o encontro com o Papa é  um reconhecimento do trabalho que se tem vindo a fazer neste âmbito. “Foi como dizer-nos que estamos no caminho certo”, disse, ao destacar que as religiões em Portugal tem se caracterizado pela inclusão e partilha.

“Foi muito bonito estarmos juntos. O apelo do Papa à fraternidade, foi não só entre cada religião, mas nos contextos em que estão inseridas”, afirmou. (Veja o vídeo abaixo)

Para Timóteo Cavaco, Presidente da Aliança Evangélica de Portugal, é preciso trabalhar todos os dias estas oportunidades. “Fiquei bastante confortado. Todos saímos com a sensação que saímos de um encontro fraternal, não uma audiência”, explicou. “A intenção é que se possa fazer em diálogo em comunicação”, ressaltou. 

A representante da Comunidade Hindu de Portugal, Suryakala Chhanganlal, disse que tinha muito orgulho de estar neste ambiente. “Estamos num encontro em que o Papa desloca-se para estar com todos e é preciso também um esforço de todos para sair ao encontro”, afirmou. Segundo ela, “para construir um mundo com paz é preciso conviver em respeito mútuo, mediante ao diálogo”.

Padre Peter Stilwell, responsável pelo diálogo inter-religioso na JMJ Lisboa 2023 e no Patriarcado de Lisboa, falou da alegria poder estar com o Papa e como ele lembrou p fato de todos estarem ali como irmãos. 

“O Papa disse -‘Temos que ter a mão estendida e não a mão no bolso (e fez o gesto)’”, a recordar que existem “coisas inegociáveis”, como a abertura a Deus e aos outros, o apelo à fraternidade, “o respeito pela dignidade humana” e o “cuidado pelos mais necessitados”.