Arquidiocese de Braga -

“Dentro do processo sinodal que vivemos na Igreja, o Conselho Presbiteral é um desses lugares do caminharmos juntos”, afirmou o Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro, na reunião do Conselho Presbiteral, que decorreu ontem, dia 7 de novembro, na Casa Sacerdotal.

Este foi o 13.º encontro do Conselho Presbiteral, na sua terceira reunião plenária, e que em que foi apresentada a sequência de temas abordados anteriormente e também os tratados na Assembleia do Clero, realizada no dia 17 de outubro. A reunião do Conselho acontece, ordinariamente, duas vezes por ano.

O arcebispo destacou que num presbitério tão grande como o da Arquidiocese de Braga, é importante que haja lugares e momentos para “construir a comunhão mais efetiva e afetiva”. “Não só tratarmos dos assuntos que correspondem à vida de todos nós, mas de criarmos entre de nós a sinodalidade”, disse.

D. José ressaltou que, neste caminho sinodal, na oração, na escuta do Espírito Santo e de escuta uns aos outros “com respeito, com o sentido da fraternidade e da comunhão”, a reunião o Conselho Presbiteral e outros organismos da comunhão da Igreja, não pode ser só o preenchimento do calendário, nem o faz de conta”, mas são locais de construção “da amizade com Cristo”.

Ao longo do dia os sacerdotes também refletiram sobre o projeto pastoral para os próximos dez anos, até 2033. “No início dos trabalhos de hoje estivemos a fazer a avaliação da feliz Assembleia do Clero. Vimos o que podemos melhorar, a continuidade ao que queremos destes encontros e de outros, para que, entre os presbíteros, dos presbíteros com o povo santo de Deus, na comunhão com o bispo, estando todos implicados,  prosseguirmos juntos, porque só juntos podemos enfrentar também os desafios, as problemáticas do cotidiano”, enfatizou o prelado.

Para o Cónego Manuel Joaquim Fernandes da Costa, primeiro Secretário em Conselho Presbiteral, há como “inquietação” dar sequência ao que está a ser trabalhado nas outras reuniões e o que está “amadurecendo, nas várias instâncias do Conselho Presbiteral, como a questão da vida do clero, a sua felicidade, das suas alegrias e a obrigação de mitigar também as suas dificuldades”. “Por isso estamos a refletir e a ver a forma e o modo como podemos estar mais fraternalmente unidos para que o nosso clero seja um clero feliz, a apresentar a mensagem de felicidade que o Evangelho nos traz” destacou.

Os sacerdotes também realizaram algumas formas de votações. Segundo Cónego Manuel Joaquim, quando não se chega a conclusões claras sobre pontos concretos sobre os quais ainda não se tem uma “sintonia mais alargada, avançamos para os pronunciamentos, tipo de uma votação, mesmo indicativa, o que nos dá realmente um sentido de maturação dos temas que vamos reflectindo”.

O Arcebispo de Braga também pontuou que os momentos da proximidade, da fraternidade, devem acontecer no “Conselho Presbiteral, do Conselho Pastoral, na Assembleia Sinodal, na Assembleia Arquidiocesana, nos Conselhos dos Arcipreste, dos Vice-arciprestes, no  Conselho Episcopal” e incentivou que surjam também nas comunidades, “conselhos pastorais, nas paróquias ou das unidades pastorais, outros lugares da partilha da vida que nasce da Eucaristia, porque ela é a fonte da missão”.