Arquidiocese de Braga -

O Arcebispo de Braga celebrou este sábado a eucaristia dos 50 anos do Grupo Jovens Alvorada, de Maximinos. Na homilia e após ver o entusiasmo e vigor dos jovens, D. José Cordeiro viu no grupo um sinal de esperança para a continuação da renovação da Igreja. 

De facto, a missa, na Igreja de São Pedro de Maximinos, em Braga, foi muito participada, com a energia e entusiasmo dos jovens, que contaminaram toda a assembleia cristã, sobretudo com os cânticos alegres.

Para além dos jovens, na eucaristia participaram antigos integrantes do grupo de Jovens Alvorada, incluindo padres e casais que, «felizmente», no entender de D. José Cordeiro, «souberam transmitir o testemunho» para a continuidade do gru-
po. 

«E é bonito que aconteça esta transmissão, porque na Igreja e na sociedade estamos num tempo em que nos deparamos com esta enorme dificuldade. Não somos capazes de transmitir os valores aos mais novos», lamentou.

E acrescentou: «os pais sentem essa dificuldade, nas escolas sentimos essa dificuldade, na Igreja estamos a sentir essa dificuldade e, felizmente, aqui convosco está a acontecer essa transmissão. Para os que querem, é aberto a todos. Nós sabemos que nunca foi com todos, nem no início da Igreja».

D. José Cordeiro enfatizou que não se quer uma Igreja nova. «Nem éramos capazes de a construir. E vós, também nesta vitalidade, aqui na paróquia de São Pedro, de Maximinos, com o grupo Alvorada, um nome muito significativo, relacionado com a leitura do Evangelho de hoje.

O Arcebispo de Braga recordou aos fiéis que hoje é o último Domingo do Tempo Comum. Ou seja, no próximo domingo, é Domingo de Cristo Rei, a partir do qual se inicia o Jubileu 2025.

Ação de Graças pelas bodas de ouro

E deu Graças a Deus pelo Grupo Alvorada, que há 50 anos vive esta relação com Jesus Cristo. «Não com as mesmas pessoas, porque a idade passa para todos. E a pastoral dos jovens é com os jovens, e pelos jovens, e dos jovens. Há algumas pessoas que dizem que são jovens, mesmo aos 90, aos 100 anos. Mas, na realidade, não é assim. A juventude, o tempo da juventude, é uma fase da vida. Nem melhor, nem pior que as outras. Mas passa».

Segundo o prelado,  nesta atitude de ação de graças, por este jubileu dos jovens Alvorada, mesmo à porta de outro jubileu de 2025, é preciso celebrar, com júbilo. «É também um tempo de reflexão, de oração mais profunda, de perdão. De olhar para o passado, para melhor e preparar o futuro».

D. José Cordeiro falou na celebração do «dom da fecundidade espiritual, da vitalidade da fé, da esperança e da caridade. Eu espero que esta alvorada seja continuada, para que haja mais sol, para que haja mais futuro, para que se possa pensar um tempo novo de esperança. É para isso que nós comemoramos o Jubileu».

Os jovens deram graças a Deus pelos 50 anos de vida cristã e de testemunho de fé.