Arquidiocese de Braga -

O Monsenhor Mário Rui Oliveira foi nomeado pelo Papa Leão XIV responsável pela Domus Vaticanae, a instituição que incorpora as fundações “Domus Sanctae Marthae”, “Domus Romana Sacerdotalis”, “Domus Internationalis Paulus VI” e “Casa San Benedetto” destinadas à hospitalidade no Vaticano.

Em declarações ao Diário do Minho, o sacerdote disse que esta é uma missão que abraça de bom grado. «É uma honra e uma grande responsabilidade, mas é um voto de confiança do Santo Padre. Por isso, tudo aquilo que ele nos confia, nós tentamos corresponder com a maior generosidade e com o melhor espírito de serviço à Igreja. Sinto-me, de facto honrado com este convite, com esta nova missão que o Santo Padre me confiou», disse.

Recorde-se que o Monsenhor Mário Rui Oliveira é Chanceler do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, tendo agora recebido a nova nomeação. Por isso, salienta, isto não é para aumentar a responsabilidade e representa «o voto de confiança do Santo Padre, o que nos deixa sempre muito felizes».

Ainda a tomar conciência da nova missão, o sacerdote explicou que vai integrar uma equipa de trabalho constituída por um presidente, que é um bispo, um conselho com um diretor e os vice-diretores de cada uma das casas. «É uma instituição que foi reformada pelo Papa Francisco em 2022, porque cada uma destas casas era uma fundação de assistência e confluíram todas numa única fundação, a Domus Vaticanae», acrescentou. Questionado sobre qual será a sua missão, disse tratar-se, «sobretudo, de criar um espírito de comunidade com os sacerdotes que prestam serviço na Santa Sé e ali habitam e também com um corpo de funcionários que também prestam serviço na casa». Por isso, será acompanhar, não apenas do ponto de vista administrativo, mas também espiritual e pastoral, seja estes funcionários como as próprias famílias», salientou.

Nestes primeiros tempos, o Monsenhor Mário Rui Oliveira confessou que a sua maior preocupação vai ser «testemunhar uma fé, um carinho e uma preocupação do Santo Padre por cada um dos sacerdotes que prestam serviço à Santa Sé, que estão longe de casa, fazem um serviço, muitas vezes, sacrificado, apagado, humilde, sem os afetos que podiam ter numa comunidade paroquial, longe da família».