Arquidiocese de Braga -
14 julho 2020
JMJ 2023: "Esforço dos jovens canalizado para voluntariado"
DACS com Diário do Minho
Braga acolheu reunião do Comité Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude esta segunda, dia 13.
D. Américo Aguiar destacou ontem, em Braga, a canalização do esforço dos jovens que participam na Jornada Mundial da Juventude para acções de voluntariado devido à pandemia de covid-19. O bispo auxiliar de Lisboa esteve na reunião do Comité Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude de 2023.
Para o prelado, a pandemia foi “um travão a fundo na naquilo que era o calendário normal da preparação das Jornadas”. “O que nós pedimos quer ao COL quer aos diocesanos, quer nas paróquias, arciprestados e ouvidorias, é que o coração e a atenção passasse para os irmãos e irmãs que vivem a situação da pandemia.”
D. Américo Aguiar deu o exemplo de “muitos jovens que desviaram o seu ponto de interesse da preparação das Jornadas para muito trabalho de voluntariado e mesmo nós, COL, tivemos a oferta de computadores portáteis para trabalharmos na preparação das Jornada e oferecemo-los à Cáritas de maneira a que 35 jovens, crianças e adolescentes pudessem ter equipamento para darem seguimento ao teletrabalho nas suas escolas”.
O principal objectivo deste encontro realizado em Braga foi recalendarizar as actividades entretanto suspensas.
“Esta reunião dá sequência aos trabalhos que estão a ser desenvolvidos no âmbito de cada uma das Dioceses”. Foram discutidos diversos temas relativos à preparação das Jornadas Mundiais da Juventude, agendadas agora para o verão de 2023, na capital portuguesa.
“Falámos sobre recalendarizar tudo o que anda à volta da apresentação do hino, do logótipo e o acolhimento dos símbolos das Jornadas em Roma, a cruz e o ícone, que eram para terem sido realizadas no Domingo de Ramos mas que também foram cancelados”, frisou.
D. Américo Aguiar espera agora que no final deste Verão haja um hino e um logótipo preparados e que o acolhimento dos símbolos das Jornadas se realize em Novembro, “no fim-de-semana do Cristo Rei”.
“Depois temos trabalhos diversos no que diz respeito à área pastoral, seja dos subsídios de reflexão pastoral, seja na área da comunicação. Há muitos temas, nos quais vamos trabalhando, apesar de faltarem 3 anos e mais uns meses”, disse.
O coordenador-geral da JMJ quer aproveitar o tempo de que dispõe até 2023 para poder ter tudo pronto a tempo e horas e “não cair na tentação muito portuguesa ou latina do desenrasque à última hora”. “Deus providenciou este tempo generoso que é pastoralmente rico e importante de modo a que se comprove aquilo que dizemos desde o início: Que as jornadas são importantes mas mais importante do que isso, é tudo aquilo que fizermos até lá de preparação e que está nos ombros e no coração de todos, dos 8 aos 80. Todos vão ser chamados a colaborar, de uma maneira ou de outra”, destacou.
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