Arquidiocese de Braga -
22 setembro 2020
Novo plano pastoral é um “novo ciclo” da mesma renovação “inadiável"
DACS
O programa foi apresentado esta terça-feira no Espaço Vita, na abertura do ano pastoral.
O plano pastoral até 2023 para “Uma Igreja Sinodal e Samaritana” foi apresentado esta terça-feira de manhã no Espaço Vita, em Braga. A abertura do ano pastoral foi um evento restrito, transmitido nas redes sociais, que começou com uma oração de laudes e contou com uma formação pelo Pe. Nuno Ventura.
D. Jorge Ortiga deixou palavras de encorajamento aos sacerdotes e comunidades da Arquidiocese, pedindo que não se entre em paralisação por causa do coronavírus.
“Fundamental é que nos levantemos. Interrompemos muitas iniciativas, condicionamos as nossas celebrações, fizemos muitas restrições. É hora de recomeçar com novo alento e coragem. Não podemos permitir que o vírus impeça o nosso trabalho”, afirmou D. Jorge Ortiga.
O Pe. Sérgio Torres apresentou os principais pontos do novo plano de três anos, focando, tal como D. Jorge, que este é um “novo ciclo” da renovação eclesial “inadiável”, que agora é olhada pelo prisma da caridade.
O plano “pretende educar para e criar uma 'cultura da caridade' que vai muito para além de ma assistência ocasional numa situação de pobreza” e é marcado biblicamente pela parábola do Bom Samaritano.
Para atingir a renovação eclesial, o plano passa por tornar a fé mais “intencional”, pelo encontro com Cristo, pela missão, pelas pessoas e pela responsabilidade.
Também a Igreja doméstica tem um lugar de foco no plano, não como novidade mas como “redescoberta” de uma maior intencionalidade para tornar a família “um espaço privilegiado para a formação na fé”.
O evento contou também com a apresentação do mais recente livro do arcebispo de Braga, 'Caminhos de Esperança em período de confinamento', bem como da sua nova carta pastoral, intitulada 'Escutar a Terra, Olhar o Céu – Lição da Covid-19'.
O livro, apresentado pelo bispo auxiliar de Braga, D. Nuno Almeida, reúne as homilias que D. Jorge Ortiga proferiu nas missas a que presidiu na capela do Paço, durante os meses de Março e Abril, em período de confinamento e estado de emergência.
A carta pastoral dirige-se a 17 grupos específicos e nela D. Jorge faz muitas interrogações que convidam a “ouvir o que a vida quer dizer”.
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