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DACS com Agência Ecclesia | 8 Jul 2021
Igreja é chamada a ir “ao encontro das periferias existenciais”, diz Papa
Francisco renovou a ideia de que “estamos todos no mesmo barco” e que, por isso, “somos chamados a empenhar-nos para que não existam mais muros”.
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  © ACNUR

O Papa afirmou que a Igreja é chamada a ir “ao encontro das periferias existenciais”. Num vídeo do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral em preparação para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, Francisco declara ainda os católicos são chamados a empenhar-se pelo fim dos muros.

O pontífice diz que a Igreja é “chamada a ir ao encontro das periferias existenciais” com a intenção de curar os feridos, procurar os perdidos, sem preconceitos ou medo, sem proselitismo, para ampliar a sua tenda para acolher a todos”.

Para além disso, e aludindo ao tema ‘Rumo a um “nós” cada vez maior’ do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado – celebrado a 26 de Setembro –, Francisco renovou a ideia de que “estamos todos no mesmo barco” e que, por isso, “somos chamados a empenhar-nos para que não existam mais muros que nos separam, nem existam mais os outros, mas só um nós, do tamanho da humanidade inteira”. 

No vídeo, o director do Serviço Jesuíta aos Refugiados no sudoeste da Europa refere que, “graças aos mediadores culturais” que falam as línguas maternas dos migrantes, sabem o que estas pessoas precisam e procuram “aliviar o seu sofrimento”.

“Em Bihać, o JRS e a Igreja Católica estão presentes para curar as feridas destas pessoas, ajudando os migrantes que acampam nas florestas, distribuindo alimentos, vestuário e todo o tipo de material para sobreviver ao ar livre”, acrescenta o padre Stanko Perica, identificando que “a fronteira mais difícil de atravessar” é perto de Bihać, entre a Bósnia e a Croácia.

Indo ao encontro do apelo do Papa, o jesuíta croata afirma que não se deve “ter medo” dos migrantes que os cristãos, ao ajudá-los, se tornam “homens melhores, mais maduros e mais sábios”.

A Santa Sé alertou esta terça-feira para as deslocações forçadas que “destroem famílias” e causam nas suas vítimas “uma contínua incerteza sobre o acesso à assistência, à educação e ao trabalho com dignidade”, dirigindo-se ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

Na origem, existem causas “cada vez mais complexas”, como as mudanças climáticas, que “têm um efeito desproporcional sobre os pobres e vulneráveis”.

A Missão Permanente do Vaticano lembrou que “existem irmãos e irmãs” nos números e nas estatísticas que dão conta que existiam 82,4 milhões de pessoas deslocadas à força, no final de 2020, um número agravado pela pandemia Covid-19.

E alertou que são necessárias “políticas de reassentamento mais generosas”, “um compromisso mais forte” para a partilha de responsabilidades entre os países para construírem “juntos um futuro de justiça e paz, e garantir que ninguém seja deixado para trás”.

No âmbito da pandemia e da contribuição positiva dos refugiados e deslocados, a Santa Sé destacou que “não são apenas objetos de assistência, mas também sujeitos de direitos e deveres, como todo ser humano”.

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