Arquidiocese de Braga -

“O Seminário é o coração da Diocese, é o lugar onde se formam os padres, mas ele depende também das famílias, das comunidades cristãs, do presbitério. Tem que estar cada vez mais interligado, em rede. Por isso olhámos o Seminário como o laboratório da esperança para o presente e para o futuro”, disse D. José Cordeiro, Arcebispo de Braga, na abertura dos Seminários, no dia 30 de outubro.

A abertura solene dos Seminários Diocesanos e o início do novo ano de formação, que aconteceu no Auditório São Frutuoso, integrou-se nas celebrações dos 450 anos do Seminário Conciliar de Braga e marcou também  o início da Semana de Oração pelos Seminários que decorrerá até 6 de novembro sob o lema “Não te envergonhes de dar testemunho de Cristo”. 

Dom José destacou que estas casas de formação não podem estar isoladas ou desligadas das comunidades que as rodeiam, porque elas fazem parte do todo que constitui a Igreja e incentivou os cristãos a reavivarem os seus dons e a caminharem “da vocação à conversão, do chamamento ao seguimento”, colocando o Evangelho de Cristo no seio da sociedade.

O diretor do Seminário Menor de Braga, também conhecido como Seminário Nossa senhora da Conceição, cónego Mário Martins, destacou que o Seminário é uma “casa de portas aberta para acolher, ensinar discípulos missionários” e ser “expressão de amor e sinodalidade”.

Ele falou também sobre o discernimento vocacional, destacando a este respeito o “papel fundamental” das equipas formadoras, das famílias, das comunidades, grupos, movimento e até dos amigos dos seminaristas. 

Cónego Martins  lembrou ainda o programa o congresso internacional sobre a problemática dos Seminários Católicos, que acontecerá no Auditório Vita, de 16 a 19 de novembro, com o tema “Erguendo os olhos e vendo”.

A sessão de abertura solene dos Seminários incluiu também uma reflexão de Susana Gonçalves, da Faculdade de Filosofia de Braga, intitulada “Nas sombras da luz”, onde com seu testemunho abordou a questão de que no sofrimento é possível encontrar felicidade.

Leia na íntegra o discurso de D. José Cordeiro aqui.