
Quer dar uma ideia à Arquidiocese de Braga com o objectivo de melhorar a sua comunidade?
Começa neste domingo, dia 11 de dezembro, a visita pastoral do Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro, à diocese de Pemba, em Moçambique.
Ao falar sobre a ligação entre Braga e Moçambique o arcebispo destaca que “esta visita pastoral insere-se no âmbito da visita pastoral que estamos a iniciar a toda a Arquidiocese de Braga, e, alargando os nossos horizontes, alargando a tenda do nosso coração, para que não fiquemos indiferentes àquilo que se passa à nossa volta, aqui perto e mais longe”.
“Estamos gratos à missão já realizada e ao muito que há para fazer, porque todos somos poucos para testemunharmos a beleza do mistério do Natal, do mistério do Verbo que se fez carne, que toca a nossa fragilidade em todos os lugares do mundo onde nós possamos ir com o nosso coração que arde, que ilumina, que aquece”, afirma D. José.
É a primeira vez que o arcebispo visita a missão. Ele explica que a missão nasceu com alguns padres. Depois com o bispo de Pemba, D. Luiz Lisboa foram feitas muitas ações que convergiram num protocolo entre a Diocese Pemba e a Arquidiocese de Braga e que se alarga em vários âmbitos, como a presença de quatro seminaristas no Seminário Arquidiocesano de Braga e com a presença dos missionários em Moçambique.
“Neste momento estão três na Paróquia de Ocua. Agora, com a colaboração do novo bispo D. António Juliasse vamos tentar afinar ainda mais essa nossa presença e sobretudo esta cooperação recíproca de Braga com Pemba, de Pemba com Braga. Na Igreja não há fronteiras e é possível fazermos mais e melhor uns pelos outros, nesta co-responsabilidade, que mesmo é no processo da sinodalidade que estamos a viver”, diz D. José.
A programação prevista terá encontro com os missionários, juntamente com o bispo diocesano, o presbitério, catequistas e comunidades locais.
A mensagem que se leva de Braga para a comunidade de Pemba, segundo o arcebispo, “é a presença. É este nosso testemunho de proximidade e de fraternidade, na simplicidade e na autenticidade daquilo que aqui sublinhamos. Onde há amor verdadeiro, aí habita Deus, porque não temos nenhuma outra pretensão a não ser esta proximidade. E também, naquilo que for possível da nossa parte, chamar a atenção para muitas problemáticas que existem ali, naquela região e localmente”.
P. Paulo Alexandre Terroso Silva
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