Arquidiocese de Braga -

Acontece neste domingo, dia 23 de julho, a ordenação episcopal de D. Roberto Rosmaninho Mariz, Bispo Titular de Vita e Auxiliar da Diocese do Porto. A celebração será às 16h, na Sé de Braga.

O ordenante é o Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro, e os coordenantes serão o Arcebispo Emérito de Braga, D. Jorge Ortiga e Bispo da Diocese do Porto, D. Manuel Linda.

A celebração será transmitida em direto pela DMTV através das redes sociais do Diário do Minho e Arquidiocese de Braga.

D. Roberto dará início ao seu serviço efetivo no Porto a partir de fim de agosto. Com a nomeação, anunciada pelo Vaticano no dia 26 de maio, ele tornou-se o bispo mais novo de Portugal. 

O lema episcopal escolhido pelo novo bispo é “como barro nas Suas mãos”  - “sicut lutum in manu mea” (cf. Jr 18, 6). “Situo a existência humana como o barro que é moldado com amor e ternura pelas mãos de Deus, que nunca desperdiça o barro [ser] humano, mas sempre o acarinha e refaz com a Sua bondade”, disse o D. Roberto, em sua saudação, quando nomeado.

Natural de São Pedro de Rates, freguesia da Póvoa de Varzim, D. Roberto era ecónomo da Arquidiocese de Braga desde outubro de 2017, integrava a administração do Diário do Minho, para além de ser vigário episcopal para a Comissão Arquidiocesana para o Desenvolvimento Humano Integral.

D. Roberto Mariz era ainda presidente da Irmandade de São Bento da Porta Aberta e da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social, e integrava a direção da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade.

O novo bispo estudou Sociologia na Universidade do Minho após ser ordenado sacerdote, em julho de 1998, e doutorou-se em Estudos da Religião pela Universidade Católica Portuguesa em Braga com a tese “O rosto social da Religião – As motivações religiosas das organizações sócio-caritativas católicas”.

Ao bispo D. Roberto Rosmaninho Mariz foi atribuída a Sé titular de Vita, uma circunscrição eclesiástica extinta do norte de África, onde hoje é a Tunísia. Os bispos auxiliares são também nomeados como titulares de uma Sé que, atualmente, existe apenas em título.