Arquidiocese de Braga -

\nQuem, ao longo da sua vida, por mais curta que seja, não sentiu a necessidade de atrair a si a atenção, o amor ou o carinho de outrem? Quantas vezes sentimos a necessidade de cativar alguém só porque nos deixou encantado com a maneira pouco comum e bela como desempenhou qualquer actividade? Um escritor, um pintor, um músico... O namoro é o acto de conhecer o outro que despertou em nós através de um simples gesto, olhar, (diferente de milhares e milhares de outros que se repetem, mas que se não confunde) um sentimento de uma grande alegria, de bem estar, que provoca um grande desejo de estar perto do outro e de estabelecer com ele uma relação com vista a um compromisso sério. Nada disto acontece por acaso. Nesse gesto de aceitação mútua, de procura do outro, manifesta-se a nossa vocação para o Matrimónio, como parte do plano de Deus para nós. Urge educar o amor como dom sincero de si e acolhimento do outro, ultrapassando as reduções do amor a simples afectividade ou acordo de conveniência; promover uma pastoral de namorados que prepare para a vida conjugal e familiar, ajudando a despertar a capacidade de pensar a comunhão dos dois como companhia e serviço mútuo. O Departamento Arquidiocesano da Pastoral Familiar sugere que durante o mês de Fevereiro enquadrada na temática do “dia dos namorados”, 14 de Fevereiro, as equipas de pastoral familiar, em colaboração com grupos ou movimentos de jovens, promovam “Conversas de Namorados” . No opúsculo “A Família e os valores” do Departamento da Pastoral Familiar podem encontrar alguns temas que respondem aos seguintes objectivos: 1) Descobrir a importância do namoro como fase de preparação para o casamento. 2) Realçar a importância do amor na descoberta do outro. 3) Tomar consciência de que há obstáculos a vencer. Pretende-se, com estes colóquios, ajudar os jovens a discernir sobre a vocação matrimonial, proporcionando espaços de reflexão sobre a vida a dois numa perspectiva cristã que ajudem a descobrir pistas para o auto - e o heteroconhecimento e a perspectivar a vida a dois em relação com Deus. Estes encontros podem realizar-se quer a nível paroquial, zona pastoral ou arciprestal. Propomos que sejam dinamizados por um grupo de casais e destinam-se a jovens a partir dos 16 anos, que namoram ou pensam fazê-lo, mas que não estão ainda a preparar o casamento. Departamento Arquidiocesano da Pastoral Familiar