Arquidiocese de Braga -

Aproxima-se a chegada e a permanência durante alguns dias, em Portugal, do Santo Padre, contemplando Lisboa, Fátima e o Porto.

Foi Jesus Cristo que instituiu Pedro e os seus legítimos sucessores como o princípio e fundamento de unidade em toda a Igreja. O Papa é o Vigário de Cristo e como tal o Pastor universal de todos os fi éis católicos.

Esta união com o Santo Padre deve transparecer, como sinal visível da nossa fé, nesta sua visita de Pastor que, numa situação temporal, concreta, nos vem trazer orientações seguras e firmes, em ordem a um compromisso de vida.

Importa de todos nós uma resposta de espírito atento ouvindo, lendo e meditando as suas intervenções, em ordem a criarmos um espaço de acolhimento que as guarde de uma forma espontânea, generosa e motivada.

A presença do Papa em Portugal, nestes diversos lugares, é um desafi o à comparência, ao acolhimento, com a nossa presença física, sempre que possível, sinal duma Igreja unida ao seu Pastor. Será, sem dúvida, um sinal para o mundo, do coração católico de Portugal que ama entranhada e carinhosamente o Santo Padre.

Como salta aos nossos olhos a terna e comovedora devoção da mais pequenina das videntes de Fátima, a Beata Jacinta, pelo Papa: «Gosto tanto do Santo Padre!». Com esta visita de Bento XVI a Portugal nada ficará como dantes. Portugal é chamado a intervir, comparecendo, reagindo e agindo.

Rezemos de coração enamorado e alma grande pela nossa Pátria, pela Europa, pelo Mundo, pelo Santo Padre: este é o melhor modo de preparar e viver a sua vinda.

Braga, 3 de Maio de 2010