Arquidiocese de Braga -

INSCRIÇÕES

VI Jornada da Família

EDUCAR E TESTEMUNHAR

“Para ser homem não basta nascer, é necessário também aprender”, afirma Fernando Savater (O valor de educar, p. 33). Ora, aprender e educar são duas acções interligadas: ninguém educa sem simultaneamente aprender. Por isso, “somos educadores e educandos ao mesmo tempo” (Ibidem, p. 36). E a melhor forma de educar é através do exemplo, isto é, do testemunho.

Por conseguinte, toda finalidade da educação e deste testemunho visa transformar o ser humano. Todavia, participar neste acto de transformação e desenvolvimento da humanidade é algo que transcende a própria capacidade de educar e testemunhar. Inteirar-se deste movimento e dar-lhe continuidade com realismo e optimismo é um imperativo que se impõe à sociedade actual, mas sobretudo à família. Como berço e lugar permanente da transmissão das várias dimensões da vida, muito para além do que é biológico, a família adquire um valor imprescindível e insubstituível nesta dinâmica do "fazer o Homem".

A melhor e maior herança que qualquer família pode deixar aos seus descendentes é o seu próprio acto de existir, enquanto família estruturada e assente nos princípios que lhe dão identidade: liberdade, fidelidade, indissolubilidade e fecundidade. A estes princípios basilares está ligado todo um quadro de valores que lhe impregna a roupagem necessária, não só para se defender dos riscos circunstanciais ao tempo e espaço em que vive, mas sobretudo para lhe garantir um caminho que faz e dá sentido à vida.

Fruto do relativismo, individualismo, anarquismo, consumismo e até de pressões sociais, sente-se hoje muita apreensão por parte dos pais no acto de educar e testemunhar. A ansiedade e as dificuldades instalam-se sobretudo quando falta o tempo, quando não se sabe o modo justo de viver, nem qual o uso justo da liberdade ou o que é moralmente aceite e irrenunciável…

Parece-nos viver um tempo instável e indesejado. No entanto, cremos que se nos colocarmos sob o olhar da verdade da família, abrir-se-ão perspectivas de vida. A proposta cristã interpela a liberdade e introdu-la num caminho de conversão, a partir da Palavra de Deus. Se a família viver a fraternidade e a sociabilização, a comunhão e a partilha, a firmeza do amor e a grandeza da vida, está naturalmente a educar e a testemunhar. Está sobretudo a inverter o caminho da sociedade e a restituir-lhe dinamismo capaz de construir-se alicerçada na bondade da vida e na dignidade da pessoa. O Evangelho assume-se como leme e farol do caminho, abrindo o horizonte, recriando a história do Homem e das sociedades.

A VI Jornada da Família apresenta-se assim como uma proposta de reflexão e de diálogo, na qual a pluralidade e diversidade do pensamento permitirá despertar a consciência familiar para a sua missão no mundo: transformá-lo a partir de dentro, centrando-o no essencial e vital, dando-lhe a bondade inicial… Quanto melhor se educar o Homem na família, melhor testemunho ele dar do que é ser família!

1.      Desenvolver a reflexão acerca da educação e do testemunho na e em família

2.      Capacitar as famílias com novas ferramentas no acto de educar e testemunhar

3.      Estimular os pais e encarregados de educação no processo vital do desenvolvimento integral das crianças, adolescentes e jovens

4.      Abordar questões de educação e testemunho na actualidade, numa linguagem acessível e simples, não propondo soluções, mas abrindo caminhos, suscitando atitudes ou comportamentos

5.      Estimular o diálogo familiar e despertar para a importância da comunicação na família

6.      Descobrir na Família as sementes da esperança

7.      Salientar a importância e as vantagens de uma educação integrada a partir dos valores que brotam do Evangelho

8.      Ajudar a família a partir e a viver da Palavra de Deus

9.      Dinamizar a fé, como fundamento da esperança, na qual radica o projecto integral de desenvolvimento da Família que a Igreja apresenta

14h30 – Acolhimento

15h00 – Abertura da Jornada com momento de oração/reflexão

15h15 – Início: apresentação do tema e do conferencista

15h20 – Intervenção de Dr Juan Ambrósio

16h30 – Intervalo

17h00 – Reinício dos trabalhos

18h00 – espaço para as perguntas da audiência

18h30 – Encerramento pelo Sr Arcebispo D. Jorge

18h45 – Fim dos trabalhos

19h15 – Eucaristia (Nova Matriz)