Arquidiocese de Braga -
20 dezembro 2011
CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL

Colaborador
Em ano pastoral dedicado à Igreja, enquanto vinha amada e moldada pela Palavra, D. Jorge Ortiga publica a sua recente Carta Pastoral sobre o Conselho Pastoral Paroquial. Este documento destina-se essencialmente a todos os membros do Conselho Pastoral, pod
Conselho Pastoral Paroquial
Um órgão ideal, mas não irreal
“É ideal, mas não irreal”, proclamava Paulo VI, a 8 de Dezembro de 1965, na homilia da Eucaristia de Encerramento do Concílio Vaticano II. O Concílio considerado como sendo o maior na participação, o mais rico nas temáticas abordadas e o mais oportuno nas realidades sociais abordadas.
Passados quase 50 anos do acontecimento mais importante do séc. XX para os católicos, pergunto-me se o ideal conciliar proposto já é uma realidade. Aliás, foi com esse intuito que o Papa Bento XVI, no passado dia 11 de Outubro, anunciou o Ano da Fé a iniciar no próximo ano, através do Motu Proprio Porta Fidei.
«O Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. (…) A fé, que atua pelo amor (Gl 5, 6), torna-se um novo critério de entendimento e de ação, que muda toda a vida do homem», escreve no número 6.
Por isso, às portas do Jubileu Conciliar e em ano pastoral diocesano dedicado à Igreja, enquanto vinha amada e moldada pela Palavra, decidi escrever esta Carta Pastoral sobre o Conselho Pastoral Paroquial, como espaço privilegiado para revermos a nossa identidade, vivência e missão eclesial.
Uma carta que inicia com a abordagem de três pontos de partida (Vaticano II, Sínodo Diocesano e o contexto social e eclesial) que fundamentam, definem e contextualizam a urgência do Conselho Pastoral Paroquial. Depois, uma reflexão sobre as funções e critérios para o bom funcionamento do mesmo.
Que esta Carta seja um ponto de partida para que se mude a nossa forma de projetar a ação pastoral.
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