Arquidiocese de Braga -

1 fevereiro 2013

MENSAGEM PARA O DIA MUNDIAL DO DOENTE

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Departamento Arquidiocesano de Comunicação Social

Na mensagem para o Dia Mundial do Doente, o Bispo Auxiliar de Braga, D. Manuel Linda, apela à criação de «um serviço de saúde organizado a nível paroquial», referindo que não bastam «relações interpessoais esporádicas», mas são necessárias «estruturas que

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DIA MUNDIAL DO DOENTE

O Bispo Auxiliar de Braga, D. Manuel Linda, apelou à criação de «um serviço de saúde organizado a nível paroquial», referindo que não bastam «relações interpessoais esporádicas», mas são necessárias «estruturas que motivem e favoreçam este género de pastoral».

«Normalmente, confiamos este sector às capelanias hospitalares e, quando muito, a um grupinho de voluntários e Ministros Extraordinários da Comunhão que visitam os doentes. Mas não chega», acrescentou, numa mensagem enviada ontem aos sacerdotes da Arquidiocese, para assinalar o Dia Mundial do Doente, que se celebra a 11 de fevereiro.

Recorde-se que a Igreja Católica assinala, desde 1992, o Dia Mundial do Doente, cuja data coincide com a memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, cujo santuário, em França, é conhecido pelo elevado número de curas de enfermos.

Numa mensagem intitulada “Vai e faz tu o mesmo”, em alusão à passagem evangélica do Bom Samaritano, o prelado auxiliar bracarense fortalece a ideia de que a pastoral, para ser entendida como agir concreto, «tem de se exprimir numa específica organização».

«Através dos capelães e de voluntários devidamente formados e enquadrados, deve estar presente uma Igreja solícita, próxima das pessoas, aberta à tolerância religiosa e anunciadora de um amor humano e cristão que exprima a salvação de Cristo», completou o antigo reitor do Seminário de Lamego.

Recordando o exemplo de Jesus, que «fez da sua vida uma doação aos doentes, aleijados, sofredores e desanimados», D. Manuel Linda interpelou os párocos e as paróquias sobre o cuidado que colocam «no serviço de quem sofre», lembrando que a evangelização «não passa pela difusão de um conjunto de ideias», mas por um «profundo encontro humano».

O prelado classificou, ainda, o Ano da Fé, como «um momento oportuno para repensar a vida das comunidades e fazer com que os cristãos provoquem uma incidência da fé nas várias dimensões e âmbitos da vida humana».

Finalizando a mensagem, divulgada, entretanto, no site da Arquidiocese de Braga, o Bispo Auxiliar de Braga deixou votos para que a «fragilidade» seja oportunidade para a «manifestação da misericórdia e da compaixão de Deus que cura, eleva e dá sentido».

(A mensagem pode ser lida na íntegra em: http://www.diocese-braga.pt/noticia/2/4476)