Arquidiocese de Braga -

24 janeiro 2014

PEREGRINOS DO SANTUÁRIO DA PENHA RECEBEM INDULÊNCIA

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O Papa Francisco concedeu ao Santuário de Nossa Senhora do Carmo da Penha, em Guimarães, uma indulgência plenária perpétua.

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A partir de agora quem for em peregrinação ao santuário pode receber a indulgência, desde que cumpra os requisitos, que incluem estarem confessados e comungarem: “e assistam a ritos solenes, ou que, pelo menos, durante um espaço conveniente de tempo, se dediquem a considerações piedosas que concluam com o Pai-Nosso, o Credo e invocações da Bem-Aventurada Virgem Maria: na solenidade titular do próprio Santuário; em solenidades litúrgicas da Bem-aventurada Virgem Maria; uma vez no ano, em dia a escolher livremente por cada fiel; todas as vezes que assistam a uma peregrinação sagrada que se faça, em grupo, àquele lugar”, pode ler-se no decreto.

A Igreja Católica ensina que o pecado mancha a alma do fiel com culpa a que corresponde uma pena, para expiação do mesmo. A confissão normal liberta da culpa mas não da pena. Para quem morre neste estado a pena poderá ser expiada no purgatório, mas a indulgência serve para apagar essa pena. O decreto de indulgência, que já está em vigor, foi entregue ao reitor do santuário da Penha por altura do Natal, pelo cardeal D. Manuel Monteiro de Castro, ex-penitenciário-mor do Vaticano, sendo por isso o membro da cúria que tratava destes assuntos, até ser substituído em Setembro de 2013. Ao que a Renascença apurou, o decreto foi conseguido quando D. Manuel Monteiro ainda ocupava essas funções.

Trata-se de um documento “muito importante” que encerra “uma grande honra e uma graça, mas simultaneamente uma acrescida responsabilidade”, sublinha o reitor do santuário, padre Carlos Sousa.

No passado mês de Setembro, o Papa Francisco já tinha concedido uma indulgência por ocasião da peregrinação anual ao Santuário. A partir de agora essa indulgência passa a ser permanente.