Arquidiocese de Braga -

Durante o ano de 2013, os locais de culto associados à Beata Alexandrina (santuário), em Balasar, registaram um aumento na procura por parte de grupos de peregrinos na ordem dos 24%, revelam as estatísticas  tornadas públicas pela Fundação Alexandrina de Balasar. «Em 2013, Balasar recebeu 391 grupos, mais 75 grupos do que em 2012», aponta a Fundação em nota enviada ao Diário do Minho. As principais motivações para a viajem até Balasar são a «fé», a «oração», mas também o «passeio e a promessa».

Segundo os mesmos dados, que podem ser consultados na página oficial na internet (www.alexandrinadebalasar.com), de Portugal, foram 366 os grupos de peregrinos organizados que se deslocaram até àquela localidade do concelho da Póvoa de Varzim mas que, canonicamente, pertence à Arquidiocese de Braga. Estes 366 grupos correspondem a 94% das visitas de grupos a Balasar.

«Do estrangeiro vieram 25 grupos, que correspondem a 6% das visitas de grupos», refere a Fundação Alexandrina de Balasar, apontando como proveniências dos peregrinos estrangeiros as seguintes origens: Filipinas, Itália, Brasil, Espanha, Coreia do Sul, Croácia, Irlanda, Ilha da Reunião, EUA, França, Alemanha, Canadá e América Latina.

Das 20 dioceses portuguesas, em 2013, 17 “enviaram” grupos de peregrinos a Balasar. «A grande maioria dos grupos vêm das dioceses do Porto (128 grupos – 35%), Braga (98 grupos – 27%) e Aveiro (38 grupos – 10%)», descrevem os responsáveis, apontando que se «mantém a tendência de 2012».

A maioria dos grupos visitaram Balasar nos meses de verão com destaque para os meses de setembro (79 grupos – 20%), maio (60 grupos – 15%) agosto (51 grupos – 13%). «Verificam-se alterações do afluxo específico de cada mês, em comparação com anos anteriores», assinala a Fundação Alexandrina de Balasar.

É ao fim de semana que, em 2013, se verificou a afluência da grande maioria dos grupos visitaram Balasar. «Ao domingo vieram 207 grupos (60%) e aos sábados 60 grupos (15%)», indicam os dados que apontam ainda para o facto de a média de pessoas por cada grupo ser de 49 indivíduos.

O grupo com o número máximo de peregrinos foi de 200 pessoas, concretamente de Milheirós de Poiares, concelho de Santa Maria da Feira.

A grande maioria dos grupos desloca-se em autocarros, se bem que «muitas das peregrinações de grupos são feitas a pé», enquanto que muitos outros peregrinos utilizam os seus próprios meios de transporte.

Os peregrinos resolvem deslocar-se a Balasar tendo como principais fontes de conhecimento o passa a palavra, muitas vezes através do pároco e também de agências de viagens.

Este levantamento estatístico, alerta a Fundação Alexandrina de Balasar, «é mais rigoroso a partir do mês de maio até ao mês de outubro, devido à presença da Equipa de Acolhimento». Os dados tratados referem-se aos grupos que são registados pela Equipa de Acolhimento ou na receção da igreja. «Uma grande multidão vem a Balasar em família, individual ou em grupo, e não são registados», apontam os responsáveis.

DM, 15 de Fevereiro de 2014.